A religiosidade pode cegar as pessoas para não verem a verdade. Os escribas e fariseus eram extremamente religiosos. Eles faziam orações três vezes por semana, frequentavam o templo, faziam sacrifícios, observavam meticulosamente a lei de Moisés. Contudo, os fariseus eram cegos. E essa cegueira foi aumentando à medida que eles começaram a acompanhar Jesus, ver os milagres de Jesus e eles começaram a racionalizar: "como é que isso que esse homem está dizendo se encaixa na minha religião? Como é que isso que ele está fazendo se encaixa naquilo que eu acredito?" E quando não encaixava, a solução era dizer que ele estava endemoninhado, fechar o coração contra ele e finalmente procurar uma forma de matá-lo. A religiosidade cega as pessoas, endurece as pessoas para não ver a verdade. Eu tenho muito medo disso, uma coisa que eu peço a Deus sempre é que Ele não deixe que à medida que os anos passam e eu vou ficando um crente mais antigo, mais rodado, e um pastor mais rodado, à medida que eu lido com a Bíblia com teologia, com questões exegéticas, questões de interpretação, que isso não vire uma religião ou atos religiosos e que eu perca o sentido do cristianismo que é uma relação pessoal com Jesus Cristo em com Deus, comunhão com Deus, algo vivo, significativo, que mexe comigo, que me renova todo dia.
Esta é uma mensagem de Augustus Nicodemus que mostra a diferença entre religiosidade e religião verdadeira.
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