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A sonda «Curiosity», da Agência Espacial Norte-americana descobriu níveis insignificantes de metano em Marte.
A descoberta é um balde de água fria para alguns investigadores. A ausência de metano pode contrariar a tese da existência de vida no planeta vermelho.
O veículo motorizado da NASA encontra-se em Marte há pouco mais de um ano para estudar o clima e a geologia marcianos e preparar uma eventual exploração humana.
A sonda detetou níveis de metano seis vezes mais baixos do que era esperado, o que exclui a hipótese de esse gás estar a ser produzido por seres orgânicos.
Um estudo de há dez anos, com base em observações feitas a partir da Terra mostrava que a zona do Equador marciano tinha uma nuvem com 19 mil toneladas de metano.
Segundo a recente descoberta, o metano existente é de apenas 1,3 partículas por mil milhões de volume.
O erro poderá estar relacionado com uma má interpretação das antigas imagens captadas a partir da terra.
O debate sobre a existência ou não de metano em Marte continua em aberto e vai estar no centro das atenções da missão espacial indiana.
O programa deverá arrancar em Outubro. A Índia vai lançar um satélite para estudar o clima e a geologia do planeta vermelho. A missão vai viajar cerca de dez meses no espaço antes de chegar ao destino.
Os dados vão ser recolhidos principalmente por três instrumentos de medida, como explica o director do projeto.
"Em relação aos instrumentos científicos, temos câmaras a cores. Estamos a tentar fotografar Marte a cores a partir de vários ângulos. Temos um sensor de metano para tentar perceber se há ou não metano em Marte. Temos também câmaras infravermelhas térmicas para obter informação sobre as características térmicas da superfície", disse Mylswamy Annadurai.
De acordo com os cientistas indianos, o satélite encontra-se em fase final de testes.
Mas o projeto é alvo de críticas. Alguns cientistas afirmam que a órbita elíptica vai manter o satélite longe de Marte. E com apenas 25 quilos de carga útil vai ser difícil recolher muitos elementos sobre o planeta.
Outras críticas mencionam o elevado custo da missão num país com enormes carências económicas e sociais.
O programa espacial indiano prevê um primeiro voo espacial tripulado em 2016.
Marte é igualmente alvo de interesse por parte da Agência Espacial Europeia e da Agência Espacial Federal Russa.
Ambas planeiam uma missão em 2016.
A NASA inicialmente interessada no projeto acabou por abandonar a missão.
Os objetivos principais da Exomars são similares aos da missão anterior.
Trata-se de procurar provas da existência de metano e de outros gases atmosféricos, elementos que poderiam indiciar a existência de processos biológicos ou geológicos ativos.
A missão servirá para testar novas tecnologias para as próximas missões da Agência Espacial Europeia.
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