A alimentação a base de insetos vem sendo estimulada há anos por grandes organizações, utilizando argumentos como os insetos usarem menos gases do efeito estufa. No entanto, a produção de insetos para alimentação humana pode gerar um impacto muito maior do que a produção de animais de pecuária.
Foi levantado em um estudo, sobre farinha de larvas, que os insetos não regulam a temperatura corporal. Insetos tem sangue frio. É mais fácil uma larva morrer de frio ou de calor do que uma galinha, que tem sangue quente e regula a temperatura do corpo. Isso quer dizer que uma fazenda de inseto pode precisar de aquecimento ou resfriamento, consumir mais eletricidade e poluir mais que uma granja. Ou seja, o impacto ambiental na verdade seria maior, considerando a fazenda inteira.
Além disso, os animais usados na pecuária não dão só a carne e a proteína. Muitos produtos diferentes são feitos de derivados animais. Por exemplo, falando só das vacas, elas são usadas para fazer coisas como cola, papel de parede, madeira compensada, teclas de piano, xampu, couro, insulina, fertilizantes, pneus, sabão, borracha e mais dezenas de outros produtos.
Comparar os insetos com as vacas só na questão das emissões não leva em conta o impacto que ocorreria em todos os outros setores de de repente a pecuária de gado fosse completamente substituída, já que tudo isso teria que vir de outro lugar, e talvez com um impacto ambiental maior.
*Trecho do episódio “A mentira destruindo o sistema alimentar” que foi ao ar em 24.10
Para assistir ao episódio completo, acesse:[ Ссылка ]
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