Pessoas que vivem como se a pandemia não existisse: você conhece alguém assim? Várias perguntas nos rondaram em 2020, em relação a pessoas que em meio à pandemia de Covid-19 se colocam em risco, não usam máscaras ou usam errado, ou aglomeram como se nada estivesse acontecendo no mundo atual. O que será que acontece com elas? A explicação é simplesmente o negacionismo?

Nesse vídeo faço uma reflexão sobre esse tema. Não acredito que seja esse negacionismo estruturado que leve as pessoas a serem inconsequentes em relação a se protegerem da doença. Acredito que essa flexibilização exagerada é que seja o problema.

No começo da pandemia falávamos sobre os cuidados de higiene e proteção contra o vírus e sobre como eles beneficiam a todos. O preço que pagamos é individual – e temos de assumi-lo para beneficiar a nós e aos outros. Se isso não for feito, a doença continua se espalhando.

A tragédia dos comuns (também chamada de tragédia dos bens comuns) ocorre quando pessoas agindo de forma independente de acordo com seus próprios interesses se comportam contrárias aos benefícios de toda a comunidade.

A pandemia se sustenta de eventos, onde acontece o superespalhamento do Coronavirus. Pequenos encontros familiares, quando seguem à risca os cuidados recomendados, não serão o problema. O problema são restaurantes cheios, pessoas sem máscara perto das outras, aglomerações no comércio, aglomerações nas ruas, festas maiores.

No vídeo conto duas ocasiões em que implementaram a lei em São Paulo e ela funcionou. Acredito que se colocássemos energia na fiscalização, diminuiríamos o superespalhamento do coronavirus. Vemos o comércio de ruas como a 25 de março cheias, mas aquelas pessoas não são psicopatas ou ruins. O que precisamos é entender melhor o comportamento humano – e esse vídeo foi feito para isso.

Compartilhe para que mais gente entenda o que acontece neste momento e como a gente pode evitar que essa situação se prolongue.
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Daniel Martins de Barros
RQE 62264
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