Maior catástrofe humanitária da história do Brasil, a tragédia da Vale em Brumadinho mantém, ainda quatro anos depois, rastros de destruição no Córrego do Feijão e entre a população do município a 60 quilômetros de Belo Horizonte. A barragem B1, operada pela mineradora, rompeu quando o relógio marcava 12 horas, 28 minutos e 24 segundos de 25 de janeiro de 2019. Feito uma avalanche, nove milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração arrastaram pessoas, construções inteiras e toneladas de máquinas a uma velocidade de 76 quilômetros por hora.
Duzentas e setenta pessoas morreram. Seus corpos foram esmigalhados pela força da enxurrada de lama. Eles permanecem divididos ainda hoje, data em que o rompimento completa quatro anos. Estes vestígios das histórias destruídas estão em meio aos rejeitos peneirados pelos bombeiros à procura de restos mortais das três pessoas que permanecem não identificadas, e também em um contêiner refrigerado no Instituto Médico Legal (IML), que abriga centenas de fragmentos ósseos. É o que restou das vítimas fatais do desastre da Vale.
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