Alexandre de Moraes discute com Kássio Nunes Marques sobre caso Celso Daniel em audiência do TSE e plenário condena deputados a multa

Durante sessão de julgamento do plenário do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, interrompeu e contradisse o ministro Kássio Nunes Marques durante seu voto. O ministro Kássio Nunes Marques argumentava que a senadora Mara Gabrilli não deveria ser punida, pois havia relatado sua experiência pessoal.

Quando o ministro Kássio Nunes Marques apontou que, à época, havia inquéritos em curso sobre os fatos mencionados pela senadora, o ministro Alexandre de Moraes o interrompeu, dizendo: “Não, não, não. Já havia sido encerrado há alguns anos, já. Eu, inclusive, à época, fui secretário de Justiça. Foi lá atrás”.

O ministro Kássio Nunes Marques apontou que ele próprio é relator de inquéritos que estão em andamento, em Minas Gerais e em São Paulo, e foi novamente interrompido por Moraes, que disse: “Desculpe, ministro Kássio. Isso já está encerrado em São Paulo. Até porque não há ninguém com foro privilegiado em relação ao ass** ocorrido em Santo André. Não consta que nenhum deputado ou senador tenha participado”.

O ministro Nunes Marques explicou que os inquéritos em questão não dizem respeito ao ass***, mas à relação entre um partido e o crime organizado. Ele disse: “Não me reporto ao ass*** em si, e sim a aspectos que dizem respeito à relação do partido com o crime organizado, e isso ainda, à época, havia tramitação. E eu me recordo, porque eu herdei esse processo, ainda da relatoria do ministro Celso de Mello”.

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