Título da Dissertação:
VIDA E MORTE ESCRAVA: um estudo sobre a mortalidade cativa na Belém Oitocentista 1850-1859.
Banca Examinadora:
PROF. DR. JOSE MAIA BEZERRA NETO (Presidente)(UFPA)
PROFª. DRª. SIDIANA DA CONSOLAÇÃO FERREIRA DE MACEDO (INTERNO)
PROF. DR. BENEDITO CARLOS COSTA BARBOSA (UFRR)
Resumo:
O estudo da saúde e das doenças é de grande importância para a história da
humanidade, pois está intimamente ligado ao contexto social, econômico, político,
cultural e até mesmo religioso, com significados que vão além de suas
características biológicas. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma
análise da mortalidade cativa na Belém oitocentista, a partir do levantamento das
principais causas desta mortalidade na população escravizada entre os anos de
1850 a 1859, período de incidência de três epidemias na Província do Pará.
Identificando padrões de mortalidade entre livres e escravos, bem como fazer uma
análise do cotidiano da saúde destes cativos e como se dava a propagação de
determinadas enfermidades que assolavam a província, os motivos pelos quais
eram mais expostos a elas, se existiu alguma política pública que os atendesse,
principalmente alguma iniciativa por parte dos senhores de tratá-los de suas
enfermidades, tendo em vista que estes eram a principal mão de obra. As fontes
que serão utilizadas para a presente proposta de pesquisa são os registros de
Sepultamento do Cemitério da Soledade, Relatórios e Falas dos presidentes da
província do Pará, a obra Epidemias no Pará de Arthur Vianna, Coleção de Leis
do Período e os anúncios de jornais.
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