No episódio recente de um podcast, foi levantada uma pergunta que merece ser desmistificada de forma clara e objetiva: "Existem ex-maçons ou eles são mortos por saírem da Maçonaria?". Essa pergunta, que aparenta vir de uma compreensão distorcida ou sensacionalista sobre a Maçonaria, nos oferece uma excelente oportunidade para esclarecer o funcionamento real da Ordem.
Primeiro, é essencial destacar que a Maçonaria valoriza a liberdade individual. Cada membro entra por vontade própria e pode optar por sair quando desejar, sem qualquer tipo de retaliação ou violência. Um maçom que decide se desligar formalmente da Ordem o faz através de um processo chamado Quite Placet, uma solicitação formal de retirada de todos os documentos da Obediência Maçônica. Com essa solicitação, o maçom encerra seu vínculo com a Maçonaria de maneira pacífica e por decisão própria.
Por outro lado, existe o processo conhecido como Quite Ex Placet Ofício, referente à expulsão de um maçom. Essa medida é aplicada quando o indivíduo comete uma infração grave contra as regras estabelecidas pela Ordem. Nesse caso, o maçom perde todos os seus direitos e é oficialmente excluído. Mesmo em situações de expulsão, não há qualquer tipo de ação violenta ou criminosa; o maçom apenas deixa de fazer parte da Ordem e perde seus privilégios maçônicos.
Agora, é importante desmistificar a ideia absurda de que maçons são mortos ao deixarem a Maçonaria. Isso não só é completamente falso, como também um exemplo clássico de desinformação. Se qualquer organização cometesse crimes dessa natureza, ela seria prontamente investigada e fechada pelas autoridades competentes, conforme as leis vigentes no país. A Maçonaria, como uma instituição legal e reconhecida, jamais apoiaria ou permitiria qualquer conduta criminosa.
Portanto, tanto a saída voluntária (via Quite Placet) quanto a expulsão (via Quite Ex Placet Ofício) são processos institucionais legítimos, sem qualquer ligação com violência ou práticas ilegais. A Maçonaria segue rigorosamente as leis dos países em que está presente e, ao contrário do que se sugere por teorias da conspiração, é pautada pela ética, pela legalidade e pelo respeito à vida humana.
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