Cambé é um município da Região Metropolitana de Londrina, no estado do Paraná, no Brasil. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 106.533 habitantes.
Existe uma teoria que aponta que o nome do município tem origem caingangue. Outra teoria, porém, diz que "cambé" origina-se da língua tupi (Caá significando "mata, árvore" e mbê, "raízes aéreas"). A Enciclopédia dos Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística traduz a denominação para "Passo do veado", de origem Tupi, porque, segundo consta, "...aquela região era abundante em caça, daí derivando o nome de Cambé". O nome é uma herança da política da Campanha de nacionalização do Brasil, sendo uma substituição ao nome "Nova Dantzig", que era de origem germânica.
As terras onde está localizado o atual município de Cambé eram compreendidas por uma imensa floresta e nestas terras viveram diversos povos indígenas à base de caça, pesca, coleta de frutas, plantas e raízes e de uma agricultura rudimentar.
A presença dos povos indígenas que habitavam toda a região é marcada por registros de viajantes, por documentos oficiais do estado e também por objetos arqueológicos encontrados em toda região, os registros tais que afirmam ter presença de povos indígenas na região centenas de anos antes das colonizações são da década de 1990, sendo um pouco mais recentes do que as que afirmam ter existido um núcleo padres jesuítas na região da atual Cambé, na qual a teoria arqueológica mais antiga pressupõe uma data séculos mais recente a teoria mais recente relacionada a presença de colonização indígena.
Em 1990, estudantes da zona rural de Cambé, incentivados por uma campanha do Museu Histórico, encontraram fragmentos, recipientes de cerâmica e peças líticas (de pedra) pertencentes às civilizações indígenas que viveram na região centenas de anos antes da colonização europeia.
Esses grupos indígenas que habitavam a região foram, ao longo do tempo, conquistados e aldeados em áreas delimitadas pelo estado. Porém, pode-se entender essa conquista como um ato brutal com base no contexto social atual de base gramscista, feita com práticas de perseguição, escravidão e guerras que houve durante a era colonial
No fim da década de 1980, quando implementos agrícolas preparavam o terreno para a plantação de soja, em uma área rural de Cambé, foi descoberta vestígios de uma redução jesuítica e após longas pesquisas, descobriu-se que foi a missão jesuítica de San Joseph. Atualmente é conhecida por Sítio Arqueológico Fazenda Santa Dalmácia e reforça a história dos Jesuítas em várias regiões do sul do Brasil no período da colonização brasileiro.
Cambé é uma cidade de clima subtropical úmido mesotérmico, verões quentes com tendência de concentração das chuvas (temperatura máxima média de 20 °C), invernos com geadas em torno de oito anuais (temperatura mínima média abaixo de 18 °C), sem estação seca definida.
Atualmente, a cidade tem sua agricultura voltada à soja e possui um rico parque industrial onde se destacam a agroindústria e indústrias químicas.
Cambé possui um centro cultural próximo à prefeitura municipal. Também próximo à prefeitura pode ser encontrada a fonte luminosa, que foi construída em 1963.
Possui um parque municipal chamado "Zezão" na região central da cidade, que localiza-se em um fundo de vale e que é considerado o verdadeiro cartão-postal da cidade. Bem arborizada, com grande área gramada e um córrego, o Zezão também possui pistas de caminhada, um pequeno parque e um anfiteatro com arquibancadas.
Outro parque de importância na cidade é o Parque Histórico Municipal Danziger Hof, que é parte da colônia Neo Danzigue, núcleo de imigrantes alemães da cidade de Danzigue.
O Museu Histórico de Cambé foi fundado em 30 de outubro de 1985, com objetivo de resgatar e preservar a história e a memória dos povos que colonizaram a cidade de Cambé. Seu acervo é composto de fotografias, documentos, objetos, revistas livros além de material de arqueologia dos povos indígenas que habitaram a região norte do Paraná.
Em Cambé, existe o Sítio Arqueológico Fazenda Santa Dalmácia, que é um conjunto de ruínas remanescentes da redução jesuítica de San Joseph.
Entre os principais eventos, destaca-se o tradicional evento "Festa das Nações", que valoriza o resgate, a preservação e a divulgação da história e da cultura do município.
O Centro Cultural de Cambé, inaugurado no dia 1 de novembro de 1990 com intuito de promover a cultura, conta com uma moderna arquitetura em sua construção, e foi especialmente criada para abrigar o Museu Histórico de Cambé. No Centro Cultural também está a Biblioteca Pública Municipal.
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