São tantas as informações a respeito do que se deve ou não fazer em relação à educação dos filhos, que boa parte dos pais ficam perdidos quanto a orientação que devem seguir.
Paralelo a essa diversidade de informações, existem ainda as características inatas de cada criança ou adolescente, que vão determinar resultados diferentes ao final do processo educativo mesmo que as orientações seguidas pelos pais sejam as mesmas.
Como agir então? Como saber se determinada orientação educacional é possível de ser seguida?
A regra que não se altera e é passível de adaptação às diferenças individuais dos filhos, é o binômio necessidade-possibilidade.
Neste vídeo falamos exatamente sobre isso.. Confira!
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Temos vídeo novo toda Quinta feira. Os vídeos se alternam em vídeos da Escola para pais e da Falco Quality of Life.
Produção: Diego Falco
Roteiro: Alcione Ricci
Direção: Diego Falco
Clínica de psicologia com psicólogo e psicologa em Presidente Prudente
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Imagens designed by Freepik.com
Obrigado e até a próxima! ,)
"Life of Riley" Kevin MacLeod (incompetech.com)
Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0
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Quando uma criança nasce, se apresenta ao mundo apenas com necessidades. Tem a necessidade de ser alimentada, banhada, acalentada, higienizada, acolhida em suas dores, etc. Não apresenta possibilidade alguma em virtude de sua imaturidade psicomotora e de linguagem.
Conforme se desenvolve, a criança vai ampliando pouco a pouco suas possibilidades, podendo se locomover, falar, se alimentar, se banhar, etc.
A cada etapa evolutiva, adquire novas possibilidades e as necessidades do início da vida vão se alterando.
Quando pensamos em saúde ou patologia em relação ao comportamento materno e paterno, precisamos inserir a conduta dos pais na referência necessidade-possibilidade do filho em cada etapa de seu desenvolvimento.
Sendo assim, por exemplo, a conduta materna de alimentar seu filho na boca é saudável enquanto o mesmo não pode fazer isso sozinho, o que indica a necessidade de que alguém faça isso por ele. A partir do momento que o desenvolvimento psicomotor da criança a habilita a pegar na colher ou garfo e levar o alimento à boca, a mesma terá a possibilidade de se alimentar sozinha. Se a mãe continuar a lhe dar comida na boca, estará sendo patológica para o desenvolvimento de seu filho.
Os pais muitas vezes negligenciam as possibilidades que seus filhos já possuem e os aprisionam a etapas anteriores do desenvolvimento, infantilizando-os. Essa conduta desprepara a criança, mais a frente o jovem e futuro adulto, diante das demandas que a vida vai lhe trazer. Como resultado, temos muitas vezes adultos que não respondem satisfatoriamente diante das responsabilidades da vida profissional, afetiva, social, inerentes à vida em sociedade.
Outras vezes, temos pais que empurram prematuramente os filhos, acreditando que os mesmos já têm possibilidades que ainda não desenvolveram. Esses jovens passam a acreditar que já podem resolver por si próprios situações para as quais na realidade ainda estão despreparados. Um filho menor de idade que dirige o carro dos pais, tem a possibilidade de arcar com qualquer conseqüência que esse ato pode trazer? Jovens que prematuramente se iniciam na sexualidade, já tem a responsabilidade para isso?
Muitas vezes, por dificuldades emocionais os pais têm uma conduta mais patológica do que saudável em relação à educação de seus filhos. Negligenciam necessidades que ainda existem, ou insistem em suprir algumas que não existem mais. Por outro lado favorecem aos filhos situações para as quais os mesmos ainda não têm possibilidades, ou os aprisionam em relação a outras para as quais já estão prontos.
