Um ano do crime da Vale em Brumadinho e quatro anos do crime em Mariana. Foi trazendo esse importante debate que o programa Roda de Conversa, no último dia 13/1/2020, recebeu e o coordenador estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Moisés Borges de Oliveira, e a jornalista e editora do Brasil de Fato/MG, Joana Tavares.
Segundo Moisés, a avaliação do MAB em relação aos crimes é que foram intencionais. “A Vale sabia que ia romper nas duas ocasiões, mas para ela compensa arcar mais com os prejuízos do que fazer a prevenção. A mineradora segue distribuindo seus lucros para os acionistas, porém, não construiu uma casa sequer em Mariana.”
Joana chamou a atenção para a estratégia de marketing que a mineradora vem utilizando. “A Vale tem gastado milhões com verba publicitária para vender a imagem de que está cumprindo o papel na reparação aos atingidos e atingidas. Só na primeira semana após o crime em Brumadinho, o Brasil de Fato estimou que a mineradora gastou mais de R$ 1 milhão em propagandas.”
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