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O processo de Arco Submerso - Características e Aplicações:
A soldagem a arco submerso pode ser usada para muitas aplicações industriais, que incluem fabricação de navios, fabricação de elementos estruturais, vasos de pressão etc.
O processo pode ser usado para soldar seções finas, bem como espessas (5,0 mm até acima de 200,0 mm)...neste vídeo temos uma bela espessura sendo soldada.
O processo é usado principalmente nos aços carbono, de baixa liga e inoxidáveis. Ele não é adequado para todos os metais e ligas...a taxa de deposição pode variar de 5,0 kg/h, usando processos semi automáticos, até um máximo aproximado de 85 kg/h, quando se usa processos automáticos com vários arcos conjugados.
Descontinuidades Induzidas pelo Processo
Vejamos alguns aspectos principais:
1. Falta de Fusão – pode ocorrer no caso de um cordão espesso executado em um único passe ou soldagens muito rápidas, ou seja, nos casos de baixa energia de soldagem.
2. Falta de Penetração – como já citamos anteriormente, a falta de penetração, quando acontece, é devida a um alinhamento incorreto da máquina de solda com a junta a ser soldada.
3. Inclusões de Escória – pode ocorrer quando a remoção de escória, na soldagem em vários passes, não for perfeita. Devemos cuidar para que toda a escória seja removida, atentando que existem regiões onde esta operação é mais difícil: a região entre passes e aquela entre o passe e o chanfro executado no metal de base.
4. Mordeduras – acontecem com certa frequência na soldagem a arco submerso, quando a soldagem processa-se rapidamente, e quando a corrente for muito alta.
5. Porosidade – ocorre com frequência, tendo como causas principais a alta velocidade de avanço da máquina e o resfriamento rápido da solda. São bolhas de gás retidas sob a escória. Podemos eliminar a porosidade mudando a granulação (finos em menor quantidade) ou a composição do fluxo. Outros meios de evitar porosidade são: limpeza adequada da junta, diminuição da velocidade de avanço da máquina e utilização de arames com maior teor de desoxidantes e também a altura do fluxo adequada.
6. Trincas – na soldagem a arco submerso podem ocorrer trincas em elevadas temperaturas ou em temperaturas baixa.
Trincas de Cratera ocorrem normalmente na soldagem a arco submerso, a não ser que o operador tenha uma perfeita técnica de enchimento de cratera. Na prática utilizamos chapas apêndices (run-on e run-off tabs) para deslocar o início e o fim da operação de soldagem para fora das peças que estão sendo efetivamente soldadas.
Trincas na Garganta ocorrem em pequenos cordões de solda entre peças robustas. São típicas de soldagem com elevado grau de restrição.
Trincas na Margem e Trincas na Raiz muitas vezes ocorrem algum tempo após a operação de soldagem e, neste caso, são devidas ao hidrogênio. Frequentemente a causa é umidade no fluxo.
7. Duplas laminações, lascas e dobras no metal de base podem conduzir a trincas na soldagem a arco submerso. Tais descontinuidades apresentam-se sob a forma de entalhes que tendem a iniciar trincas no metal de solda. Duplas laminações associadas ás altas tensões de soldagem podem redundar em trinca interlamelar.
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