A volatilidade deu o tom da semana no mercado financeiro, que continua a discutir apenas uma coisa: o caminho da taxa de juros daqui pra frente no Brasil e nos Estados Unidos. Quer saber como foi? @federalreserve @BancoCentralBR O dólar encerrou a semana em queda, após ter dias muito voláteis pelo caminho. Durante a semana, a moeda americana chegou a ser cotada a 5,67 reais. O alívio no fim da semana veio, justamente, de discussões de que o Federal Reserve, que é o banco central dos EUA, pode dar largada ao ciclo de cortes de juros na semana que vem de forma mais agressiva, com uma redução de 0,5 ponto. Mas não foi só isso. Ao longo da semana, a política americana pautou os mercados, principalmente depois do primeiro e único debate entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, na noite de terça-feira. Kamala havia perdido força após a convenção democrata, mas, depois do debate, ganhou bastante força nas bolsas de apostas. Agora, de acordo com algumas medições, ela tem 52% de chance de vitória em novembro contra 47% de possibilidade de uma vitória de Trump. E isso se refletiu, justamente, em uma perda de fôlego daquilo que foi chamado de “Trump trade”, ou seja, os ativos que se dariam melhor e aqueles que se dariam pior no caso de uma vitória do ex-presidente. E um desses ativos era o dólar. Como Trump perdeu chance de vitória nas bolsas de apostas, o dólar voltou a se enfraquecer globalmente. E, com o dólar mais fraco, também os juros futuros caíram na sexta-feira, apesar de terem tido uma semana bem volátil e com aumento de prêmios de risco. Alguma piora na percepção de risco pesou no mercado de juros. Além disso, o mercado continua a discutir como será o ciclo de elevação da Selic que deve começar na próxima semana. É consensual uma alta de 0,25 ponto na taxa básica de juros, mas a questão agora é saber como o Banco Central irá comunicar isso e quais serão os próximos passos. A bolsa, mesmo assim, aproveitou para subir, ainda que forma tímida na semana. Para a próxima semana, todas as atenções estarão direcionadas para a quarta-feira, quando o Fed e o Copom se reúnem e devem sacramentar uma queda de juros nos EUA e uma alta de juros por aqui.
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