Desde o final de janeiro, investigadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) estão em Wuhan, na China, para apurar um dos mistérios mais intrigantes de toda a pandemia: Afinal, qual é a origem do contágio de humanos pelo novo coronavírus? As respostas podem emergir de análises biológicas e visitas a lugares estratégicos, como o centro de controle de doenças infecciosas da cidade, cujas instalações impressionaram positivamente os cientistas. A missão também já esteve em outros pontos centrais para entender o que aconteceu na cidade, marcada como o primeiro foco conhecido da Covid-19. Os especialistas já visitaram, por exemplo, o emblemático mercado Huanan, fechado desde janeiro de 2020, onde eram vendidos animais silvestres vivos e é considerado o primeiro foco conhecido da Covid-19. Tanto o mercado quanto a própria missão despertam o clima de preocupação no governo chinês, já que os trabalhos são cercados de um forte componente político. Não à toa, a organização deixa claro que a comitiva não busca culpados, mas informações para evitar a repetição da tragédia. No Ao Ponto desta quarta-feira, o jornalista Marcelo Ninio, colaborador do GLOBO em Pequim, conta como atuam os investigadores da OMS e de que forma o governo chinês acompanha os trabalhos, em meio à segunda onda da doença no país. Já o pesquisador Daniel Lahr, doutor em biologia evolutiva e professor de Zoologia do Instituto de Biociências da USP, explica as hipóteses que existem até agora para o surgimento do SARS-CoV-2 e o valor científico da missão, mesmo um ano depois do surgimento do primeiro surto. Ele também avalia o tipo de resposta pode ser obtida para impedir que os mesmo eventos se repitam.
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