O Professor Egidio Dórea desvenda as raízes do preconceito contra os mais velhos, mostra como o Idadismo está arraigado em intuições da sociedade e revela dados alarmantes sobre o impacto do preconceito sobre os idosos.

O idadismo, também chamado de etarismo ou ageismo, é o mais frequente, universal e prejudicial dos preconceitos. Você já sofreu ou presenciou algum ato de piada, xingamento, desrespeito ou desprezo pelo fato de você ser idoso ou parecer mais velho? Isso é o idadismo. E ele se manifesta a nível individual- como enxergamos o envelhecer ou tratamos o outro que consideramos mais velho. Nas famílias e comunidades, onde o idoso é deixado de lado e suas opiniões não são levadas em consideração. E nas nossas instituições e organizações, onde a pessoa considerada idosa sofre discriminação no trabalho, comércio e nas instituições de saúde.

O idadismo é uma quebra do nosso direito de envelhecer com saúde, participação, segurança e aprendizado continuado, ou seja, de envelhecer saudavelmente. Ele impacta negativamente na nosso bem estar físico, mental, social e ceifa nossas oportunidades de crescimento individual.
Mas podemos combatê-lo. Duas formas têm se mostrado efetivas: educação e colaboração entre as diferentes gerações.

Reconheçamos a riqueza e complexidade que a vida nos dá. Uma pessoa não pode e não deve ser definida somente pela sua idade. Ela é o somatório das suas experiências, conquistas, fracassos, desejos e aspirações. Cada pessoa é única, assim como cada idoso também.

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