Plinio Corrêa de Oliveira (São Paulo, 13 de dezembro de 1908 – 3 de outubro de 1995) foi um escritor, conferencista, advogado, jornalista e líder católico brasileiro.
É mais conhecido por ser o principal fundador e o primeiro presidente do Conselho Nacional da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família, e Propriedade (TFP), entidade civil que na época do seu falecimento tinha mais de mil e quinhentos membros efetivos sem contar simpatizantes e havia inspirado a criação de TFPs em mais de 26 países nos cinco continentes, na maioria das vezes por membros oriundos do Brasil e sob a direção intelectual do presidente. Iniciou seu ativismo católico em 1928 nas Congregações Marianas, e morreu 67 anos depois, ficando conhecido como o "Cruzado do Século XX".
Foi um dos expoentes do catolicismo tradicionalista do século XX no Brasil. Por meio da TFP procurou combater o comunismo e o progressismo religioso conforme a orientação romana e os princípios defendidos por ele em seu principal livro, "Revolução e Contrarrevolução". A obra trata do processo de afastamento do Ocidente da influência do Catolicismo, desde a Revolução Protestante, Revolução Francesa e a Revolução Comunista, define as características metafísicas da "Revolução" como o igualitarismo e o liberalismo, suas fases, sua profundidade, sua meta, e propõe métodos de ação contrarrevolucionária, explicando as características da "Contrarrevolução".
Foi professor catedrático de História na PUC-SP, líder da Congregação Mariana e deputado mais votado na Constituinte de 1934. Era presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica e Prior Carmelita Terceiro. Fundou a Ação Universitária Católica (AUC) na Faculdade de Direito de São Paulo e o mensário Catolicismo. É autor de 15 livros com a totalidade ultrapassando a faixa de milhões de cópias vendidas, e tradução para mais de 10 idiomas. Escreveu para os jornais "O Legionário", "Catolicismo" e "Folha de S.Paulo" somando milhares de artigos. Recebeu elogios do Papa Pio XII e Paulo VI,[1] dos Cardeais Stickler,[2] Oddi,[3] Ciappi O.P.,[4] Brandmüller, Burke, dos teólogos Pe. Anastasio Gutiérrez C.M.F.,[5] Pe. Victorino Rodriguez, O.P.,[6] Pe. Antonio Royo Marín,[7] do Pe. Klaus Gorges, fundador da FSSP, e do historiador Roberto de Mattei, que escreveu uma biografia sobre ele.
É primo de Adolpho Lindenberg, engenheiro criador da famosa Construtora paulista homônima e presidente de honra do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira.[8] Além de Adolpho, outros membros destacados que foram da TFP em vida de Plinio são Luíz Gastão de Orléans e Bragança e seu irmão Bertrand de Orléans e Bragança.
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