MUNDO CURIOSO
LIXO ESPACIAL – RISCO À TERRA E ÀS MISSÕES TRIPULADAS
Infestamos o planeta de lixo, não é mesmo?
Nunca tivemos uma capacidade tão grande de destruir o planeta com a nossa ocupação e consumo desenfreado e, ao mesmo tempo, de polui-lo, reflexo desse mesmo consumo cada vez mais intenso.
Mas engana-se quem pensa que poluímos apenas o nosso solo, rios, lagos e mares. Vamos muito além disso.
Poluímos também o ar e a nossa órbita terrestre.
Como você deve saber, hoje há muitos satélites desativados vagando pelo espaço.
E há o grande risco de colisão entre um satélite militar russo desativado e um foguete chinês descartado, para esta sexta feira, o que geraria milhares de estilhaços, em clara ameaça às futuras missões tripuladas.
Os objetos, que não podem ser operados aqui da Terra, quando estiverem sobre a Antártida, estarão a apenas 12 metros de distância um do outro, e haverá mais de 10% de chance de colisão.
Os objetos não são pequenos, orbitam a uma velocidade de 14,7 quilômetros por segundo e, juntos, têm quase três toneladas.
Esse tipo de lixo pode criar uma grande nuvem de detritos, tornando sem uso grandes faixas da órbita terrestre.
Frequentemente há o risco de colisão de dejetos deixados no espaço. Mas o que estamos tratando aqui é muito perigoso, seja em razão da velocidade em que trafegam, seja pelo tamanho dos objetos.
Não bastassem os asteroides, o homem aumenta o perigo para si mesmo.
Desde a corrida espacial, iniciada na década de 50 do século passado, ou seja, há menos de 70 anos, os detritos espaciais têm se acumulado.
A Agência Espacial Europeia divulgou um vídeo mostrando a piora do problema a cada dia que passa. Hoje, teríamos em órbita 130 milhões de pedaços de detritos espaciais, com menos de um milímetro de comprimento.
Só neste ano a Estação Espacial Internacional foi obrigada a realizar três manobras de emergência a fim de evitar colisões.
O risco de explosões em órbita também é muito grande, em razão da sobra de combustível e de baterias de espaçonaves e foguetes.
Embora hoje estejam em desenvolvimento sistemas automatizados para evitar colisões de alto risco, a solução a longo prazo é a fabricação de foguetes reutilizáveis e de espaçonaves que não se desintegrem.
Imagens: Pixabay, Agência Espacial Europeia e LeoLabs
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