O primeiro episódio da temporada Rios de Curitiba reúne três convidados cujas vidas são ligadas aos rios da cidade. Conduzidos pela apresentadora Michelle Stival, os participantes são Diego Saldanha, criador de uma ecobarreira no rio Atuba; Leny Toniolo, ex-gerente de educação ambiental da Secretaria de Meio Ambiente; e Eduardo Fenianos, o Urbenauta, que navegou por duas vezes os rios da cidade. Todos relatam suas experiências e concordam em um ponto: é possível superar a deterioração dos rios por meio da educação e da informação.
Para Diego Saldanha, a ideia de montar uma ecobarreira foi uma tentativa de resgatar um espaço afetivo e de ensinar a importância dos rios para seus filhos. “O rio Atuba fez parte da minha vida. Eu moro há 37 anos no local, aprendi a nadar no rio Atuba, eu me alimentei de peixes do rio Atuba. E, com o passar do tempo, infelizmente, ele se tornou um corredor de lixo. Eu tenho três filhos e iniciei com a tentativa de mostrar que é preciso eles terem uma consciência melhor do que a nossa”, relata. O local, que atualmente retira 100 quilos de lixo por semana, já conta até com um museu de objetos encontrados. “Na hora que a chuva vem, aquela falta de consciência vem tudo pra cá”, resume.
Leny Toniolo acredita que a chave para mudar a nossa relação com os rios é “pensar de uma maneira mais sistêmica, integrada, e que nós fazemos parte desse sistema”. Além de falar sobre a história dos rios de Curitiba, a ex-gerente de educação ambiental da Secretaria do Meio Ambiente explica como articulou a comunidade local e o poder público para despoluir o córrego dos Imigrantes. Para ela, “a grande lição é que ele abre a possibilidade”, é uma “uma prova de que, quando a comunidade, o poder público e a iniciativa privada se juntam, é possível vencer”.
“Navegando o rio Atuba, você consegue montar uma casa.” É assim que Eduardo Fenianos resume o que viu em sua aventura ao navegar por duas vezes os rios de Curitiba em um bote. Para o Urbenauta, essa triste realidade de deterioração tem alguns vilões, como a rede de águas pluviais sendo invadida pela rede de esgoto, as casas sem caixa de gordura, a falta de conversa entre Prefeitura e Sanepar, e o imaginário da população de que o rio é uma rede de despejo de lixo. Contudo, enfatiza que a saída é a educação e o entendimento de que o rio e as pessoas fazem parte de um mesmo ciclo: “O ser humano é água”.
Entre as sugestões dos convidados, eles apontam a importância da regularização de pontos irregulares de esgoto, a educação ambiental nas escolas, a inclusão de informações sobre as bacias hidrográficas nas contas de água e luz, a restrição de construções imobiliárias em áreas de nascentes e a divisão das regionais da cidade usando como unidades de referência as bacias hidrográficas.
Confira o canal das aventuras do Urbenauta em:
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Confira também canal do Diego Saldanha:
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