As plantas alimentícias não convencionais (PANC), são espécies consideradas como invasoras, inços, matos, erva daninha, “O conceito PANC nos parece o mais adequado, o mais amplo, contemplando todas as plantas que têm uma ou mais partes ou porções que pode (m) ser consumida (s) na alimentação humana, sendo elas exóticas, nativas, silvestres, espontâneas ou cultivadas (KINUPP; LORENZI, 2014, p. 15).” Sendo elas, que se propaga facilmente entre cultivos de grande importância econômica e de larga produção, mas são espécies de distribuição restrita, por ser determinado pela localidade e a cultura alimentar local regional. Essas plantas possuem diversos usos alimentícios, mas que não estão inclusas na maioria da alimentação humana por questões culturais e socioeconômicas, acarretando em uma alimentação básica e sem muito potencial nutritivo comparado ao uso das PANCs, fonte alternativa para a diversificação alimentar.
É necessário que venhamos resgatar os valores socioeconômicos, ecológico e cultural das PANC. É notório a falta de informação acerca do assunto e sua perda histórica, é necessário semear os conhecimentos para que a nova geração possa identificar as PANC, para que este alimento rico volte a fazer parte do cotidiano alimentar. Além dos minerais, em geral, frutas e hortaliças não-convencionais são mais ricas em fibras e compostos com funções antioxidantes (SCHMEDA-HIRSCHMANN et al., 2005; ODHAV et al., 2007).
O uso das PANC é uma alternativa adjunta á segurança, soberania alimentar e nutricional da população humana, sendo necessária para o avanço na democratização do acesso a comida de qualidade.
Projeto de Extensão da Universidade Estadual de Santa Cruz.
Título: USO DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) E A RELAÇÃO ENTRE SOCIEDADE, ANCESTRALIDADE E SOBERANIA ALIMENTAR.
Autora: Luana Alves Santos @biociclica
Vídeo e edição: Natália Lucena @natalialucenafotografias
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