A Bússola promove um webinar para debater a regulamentação no Brasil dos cigarros eletrônicos - o que já é realidade em mais de 80 países. Mesmo proibidos por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009, os vaporizadores e produtos de tabaco aquecido viraram mania e seu consumo segue crescendo em ritmo acelerado. Levantamento do Instituto Ipec Inteligência mostra que já são mais de 2 milhões de consumidores brasileiros, e a estimativa é que esse número dobre a cada ano.
Sem regras definidas e sem fiscalização, o comércio – 100% ilegal – acontece livremente nas mãos de vendedores ambulantes, em lojas e por sites na internet. Nesse mercado desregulado, não há verificação de procedência dos produtos nem qualquer controle sanitário, bem diferente do que já acontece em outras dezenas de nações - como EUA, Reino Unido, Canadá, Japão, Nova Zelândia e países da União Europeia - onde os cigarros eletrônicos foram regulamentados, com padrões de segurança e qualidade garantidos.
Vários desses lugares, que são conhecidos por políticas de saúde bastante restritivas aos cigarros tradicionais, entenderam que essas novas categorias poderiam representar uma alternativa com redução de risco ao consumidor. Estudos da Public Health England, por exemplo, indicam que os cigarros eletrônicos podem diminuir em até 99% o volume de substâncias tóxicas geradas pela combustão do tabaco, como a que ocorre no cigarro convencional.
Participarão da live: Alessandra Bastos, farmacêutica, ex-diretora da Anvisa e consultora da BAT; Alexandro Hazard Lucian, criador do canal VaporAqui.net e presidente da DIRETA (Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo); e Delcio Sandi, diretor de Rela��ões Externas da BAT Brasil. A moderação será feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.
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