O principal órgão que mede a audiência de programas de TV é o Instituto Brasileiro de Estatísticas de Opinião Pública, Ibope. Esses são os números usados ​​pelas emissoras e pelo mercado publicitário como referência. O Ibope mobilizou a população de dez capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e El Salvador são proporcionais à representação nacional da população de cada uma dessas cidades (porém , ao avaliar a popularidade do programa, os patrocinadores tendem a dar mais ênfase ao número de pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro).

O instituto seleciona aleatoriamente os domicílios que participarão e adota modelo semelhante ao da pesquisa eleitoral, ou seja, de acordo com o percentual da população da cidade, seleciona-se o número de domicílios em cada classe social, sexo, raça e idade . A partir dessa exibição, o Ibope entrou em contato com os moradores (não receberam nada) e instalou na TV um medidor chamado medidor humano. Ao reconhecer o canal, o dispositivo envia um sinal de radiofrequência ao painel de controle. Na central, os dados são tabulados automaticamente e transmitidos aos assinantes do instituto. As estações de televisão recebem dados por radiofrequência ou pela Internet.

O repórter Flavio Ricco falou recentemente sobre isso em sua coluna no portal R7:

Em diversas ocasiões, vejo a seriedade do serviço do Kantar IBOPE na mensuração de audiência. Recentemente, a primeira está em Londres, na sua sede, e a outra em São Paulo, onde está sendo preparado o livro Biografia da Televisão Brasileira. O negócio é sério.

No entanto, o número de telespectadores públicos recentemente atraiu a atenção dos principais executivos da Internet. E todo mundo.

Por exemplo, em comparação com os últimos meses, a média de futebol transmitida na Globo ainda tem a pergunta: se os detentores dos direitos não mudaram e não podem assistir ao jogo em outro lugar, para onde vão esses telespectadores?

Na Record, SBT e Band, o mesmo foi observado em programas como "Power Couple", "Ilha", "Hora do Faro", "Show do Milhão", "Eliana", a realidade culinária do sábado à noite e até Datena. Coisas e o "chef". Mesmo se você suar, não consegue atingir a quantidade esperada ou os produtos que foram registrados há pouco tempo. A impressão é que o público se evaporou.

Claro, o problema está na amostra, que é muito pequena e proporcional à população dos quadrados onde as leituras são feitas. O mesmo que venho insistindo há muitos anos.

É impossível admitir que para um universo como a Grande São Paulo, que tem mais de 22,4 milhões de habitantes e cresce a cada ano, a medição só prossegue em 1.600 domicílios.

Ou seja: a população aumentou e a família tem TV, mas a amostra ainda é um modelo de gesso.

Quando você olha o perfil do público, a situação fica pior, porque a TV está se distanciando cada vez mais da classe mais rica a cada dia com base no que é apresentado.

A pergunta é: Alguém usa taxímetro no Jardim Europa, Morumbi, Moema ou na casa do Itaim Bibi? Talvez não! Mas eles consomem TV aberta. Como esta indo

O próprio vocabulário de Kantar diz: "A característica mais importante de uma amostra não é seu tamanho, mas sua representatividade em relação à população total."

Ok, mas em alguns lugares do Brasil, o tamanho da amostra é pequeno, o que parece não funcionar. Na praça incontável de 220 residências, se 10 pessoas decidirem não assistir a determinado programa, a audiência desaparecerá a zero do nada. Erros apresentados.

00:00 Intro
00:25 Medição
00:52 Amostragem
02:46 Solução I
03:28 Solução II
03:43 Solução III
04:52 Imperfeitas
05:03 Final

Nesse canal eu falo sobre o mundo audiovisual baseado no meu conhecimento e experiência como Radialista - Operador de Câmera e Produtor de Rádio e TV.
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