Em fevereiro de 2020, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira localizaram e afugentaram o navio russo Yantar, suspeito de espionagem, dentro da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira, uma área estratégica onde apenas o Brasil possui direitos de exploração econômica. O Yantar, equipado com tecnologia avançada para rastrear o fundo do mar e monitorar cabos submarinos responsáveis por 97% da internet mundial, operava próximo a cabos submarinos brasileiros sem aviso prévio, o que levantou suspeitas. Detectado inicialmente pelo Centro Integrado de Segurança Marítima, o navio desapareceu dos radares, possivelmente utilizando manobras de guerra eletrônica. Após seis dias de buscas intensas, envolvendo aviões P-3 Orion, helicópteros Super Lynx e embarcações da Marinha, o Yantar foi localizado a cerca de 80 km do litoral do Rio de Janeiro, exatamente sobre os cabos submarinos. A tripulação respondeu de forma evasiva ao contato via rádio, e o navio atracou no porto do Rio de Janeiro dois dias depois, possivelmente intimado para prestar esclarecimentos, evitando um incidente diplomático. O episódio demonstrou a capacidade das Forças Armadas Brasileiras em monitorar e proteger seus recursos estratégicos dentro da extensa Amazônia Azul.
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