Bolsonaro retruca Barroso, critica corporativismo de Fux e aborda 7 de setembro
Em entrevista a uma rádio do Paraná, o presidente Jair Bolsonaro reforçou críticas ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF, lamentou a postura que qualificou como “corporativista” de Luiz Fux, presidente do STF, abordou os movimentos organizados para o dia 7 de setembro em São Paulo, advertiu jornalistas e alertou para o que compreende como um movimento para eleger Lula em 2022.
No que concerne a críticas ao sistema eleitoral, Bolsonaro pontuou: “Não faltam pessoas falando que foram votar e aconteceu isso, aconteceu aquilo, apareceu outro nome lá. Nós perdemos na Câmara, mas o placar foi muito parecido. O pessoal que queria o voto impresso foi um pouco maior. Por que temos que concorrer, no ano que vem, sob o manto da desconfiança? O que nós queremos? Eu quero, eu sou o maior interessado, eleições limpas, transparentes, contagem pública dos votos”.
Dessa forma, Bolsonaro questionou: “Por que esse trabalho enorme do ministro Barroso, do STF, que também é presidente do TSE, contrário ao voto impresso, reunindo-se com lideranças partidárias? Depois dessa reunião, mudaram de lado. O que foi oferecido para eles? O que aconteceu? Não podemos terminar as eleições do ano que vem sob o manto da desconfiança”.
Outrossim, o chefe de Estado questionou declaração polêmica de Barroso, a qual tem sido associada a uma famosa frase de José Dirceu, e respondeu ao questionamento a respeito da necessidade de se preocupar com a democracia: “Deve se preocupar, sim. O que está em jogo é a nossa liberdade. Eu costumo dizer: se, com liberdade, está difícil lutar, imagine sem liberdade. Na segunda live minha sobre esse assunto, eu apresentei provas, do TSE, da invasão do sistema eleitoral. Conforme o próprio TSE diz. Um hacker esteve, de abril a novembro de 2018, passeando pelos computadores do TSE, inclusive tendo acesso ao código-fonte e à senha de um dos ministros”.
Nesta esteira, o mandatário argumentou: “A imprensa é a primeira vítima quando se vira a mesa. Não tem na Venezuela, em Cuba, na Coreia do Norte, em El Salvador. A primeira vítima, além da verdade, é a imprensa. Estamos comprovando. É lamentável o que o ministro Barroso está fazendo. O ministro Fux falou que ‘mexeu com um, mexeu com todos’. Isso é lamentável. Não pode ter corporativismo nessas questões. Falavam tanto em democracia, em ditadura, em voto (...). Ninguém em Brasília pode se arvorar em dizer que é melhor do que os outros (...). Está sendo organizado o movimento para o dia 7 de setembro em São Paulo. Estou sendo convidado e decidirei, nos últimos dias, se vou ou não. Da forma como está, parece que está conduzindo para eleger aquele cara que estava preso”.
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