Presidentes do Senado e Câmara investigados. Assim como um terço do Senado, 40 deputados federais e, ainda no Supremo, três governadores.
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Outros nove governadores encaminhados ao STJ. Temer não será investigado, nessa, porque citações não se referem ao mandato atual. Será no TSE.
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Para outras instâncias seguiram casos dos ex-presidentes Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso.
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Lula, réu em 5 inquéritos, será ouvido pelo juiz Moro a 3 de Maio. Moro o condenará. Se condenado numa 2ª instância, Lula estará fora da disputa presidencial.
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Investigados também os presidenciáveis Alckmin, Aécio e Serra.
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O ministro Fachin, relator da Lava Jato, enviou ao STJ e outras instâncias mais 201 pedidos de investigação.
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Os 8 ministros do governo Temer serão afastados durante esse processo, como deveria ser praxe?... Não.
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Quando se derrubava o governo anterior para unção desse aí, já não se sabia? Quando se escolhia o atual comando e o Congresso já não se sabia quem são tantos deles?
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Jornalistas, ou não, não sabíamos que chegaria nisso? Por que ouvíamos a tantos sem, a cada vez, perguntar e informar sobre as suspeições contra cada um?
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Não sabia quem não tem como saber. Quem não teve oportunidade de saber.
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Não sabiam os ingênuos. E fingiam não saber os oportunistas, que seguem apontado o dedo contra "corruptos"... do outro lado. Do alheio.
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Muitos dos investigados ou citados bradaram contra a corrupção ao longo da história. Ou em passeatas recentes, a bordo de camisas da CBF. Muitos, na linha de frente.
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Outros, mesmo já citados, seguiram e seguem nas manchetes, pontificando contra a corrupção. A alheia.
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Da mesma forma, na cara dura, na hipocrisia, gente que fez fortuna com campanhas, e nos negócios.
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Investigação não significa culpa automática. Há que provar. Para quem está na 1ª instância será rápido. No Supremo, STJ, coisa de anos e anos.
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2018? Espaço, a ser trabalhado, para avanços.
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Espaço para, já a caminho, o velhíssimo fantasiado de novo. E espaço, crescente, para o fascismo em estado bruto.
