É para o fado nacional FR-EN-IT Jorge Costa - Tertúlia do Fado - Fernão Ferro, 22-6-2022
*FADO DO TRINTA E UM*
Cantador: Jorge Costa
Guitarra Portuguesa: Sandro Costa
Guitarra Portuguesa: Albano Pinto
Guitarra Portuguesa: Vítor do Carmo
Viola de Fado: Hélder do Ó
Viola de Fado: Luís Brazão
Viola de Fado: Aires Costa
*FADO DO TRINTA E UM*
Composição João Alves Coelho / José Maria Pereira Coelho
Criação de Maria Vitória na revista "O 31" de 1913 7
Informação de Francisco Mendes, in Fados do Fado, Blog de Letras
Repertório de Estevão Amarante
É para o fado nacional,
Para o pagode e para o banzé
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal,
Do Larila, ao Pistaré,
O Fado do trinta e um.
À porta da Brasileira,
Dois tipos encontram dois,
Juntam-se os quatro e, depois,
Lá começa a cavaqueira.
Agrava-se a chinfrineira
Vai aumentando o zum-zum.
Vem bomba, rebenta, pum!
Pois, agora, perdeste,
Vinte e quatro, vinte e seis,
Vinte e nove e trinta e um.
Ai, ó Larila, ó Lela,
Como este não há nenhum,
Tudo bate, em Portugal,
O Fado do trinta e um.
Um homem que quer sarilhos,
Por um motivo qualquer,
Discute com a mulher
E dá porrada nos filhos.
A sogra, nos mesmos trilhos,
Para não ficar em jejum,
Leva também um fartum.
Desata tudo ao biscoito,
Vinte e quatro e vinte e oito,
Vinte e nove e trinta e um.
Já de noite e bem tachados
Bebem vinho de botija
Levam dois copos da rija
Quatro em dois separados
E, assim, bem engraxados,
Para não ficarem em jejum,
Viram dois copos de rum,
Vai Carcavelos, vai Porto
E, depois, está tudo torto
E rebenta o trinta e um.
*FR - FADO DE TRINTA E UM*
C'est pour le Fado national,
Pour le pagode et le banzé
Il n'y en a pas d'autre
Tout bat au Portugal,
De Larila à Pistaré,
Le Fado de trinta e um.
A la porte de la Brasileira,
Deux gars en rencontrent deux,
Ils se retrouvent tous les quatre et alors
La conversation commence.
Le badinage s'intensifie
Le bourdonnement s'amplifie.
Come bomb, pop, bang !
Maintenant tu as perdu,
Vingt-quatre, vingt-six,
Vingt-neuf et trente et un.
Aïe, Oh Larila, oh Lela,
Il n'y a rien de tel,
Tout bat au Portugal,
Le Fado de trente et un.
Un homme qui veut des ennuis,
Pour n'importe quelle raison,
Se bat avec sa femme
Et bat ses enfants.
Sa belle-mère, sur la même voie,
Pour éviter le jeûne,
Prend aussi une collation.
Elle se déchaîne sur le biscuit,
Vingt-quatre et vingt-huit,
Vingt-neuf et trente et un.
Tard dans la nuit et bien habillés
Ils boivent du vin à la bouteille
Ils prennent deux verres de vin fort
Quatre en deux à l'écart
Et c'est ainsi qu'ils brillent,
Pour ne pas jeûner,
Ils boivent deux verres de rhum,
Va Carcavelos, va Porto
Et puis tout est de travers
Et il souffle le trente et un.
*EN - FADO DE TRINTA E UM*
This is for the national Fado,
For the pagoda and the banze
There is no other
Everything beats in Portugal,
From Larila to Pistaré,
Fado do trinta e um.
At the door of the Brasileira,
Two guys meet two,
The four of them meet and then
The conversation begins.
The banter intensifies
The buzz grows louder.
Come bomb, pop, bang!
Now you've lost,
Twenty-four, twenty-six,
twenty-nine and thirty-one.
Aïe, Oh Larila, oh Lela,
There's nothing like it,
Everything beats in Portugal,
The Fado of thirty-one.
A man who wants trouble,
For whatever reason,
Fights with his wife
And beats his children.
His mother-in-law, on the same track,
To avoid fasting,
Also takes a snack.
She lashes out at the cookie,
Twenty-four and twenty-eight,
Twenty-nine and thirty-one.
Late at night and all dressed up
They drink wine from the bottle
They take two glasses of strong wine
Four in two apart
And that's how they shine,
So as not to fast,
They drink two glasses of rum,
Go Carcavelos, go Porto
And then everything goes wrong
And it blows the thirty-first.
*IT - FADO DE TRINTA E UM*
Questo è per il Fado nazionale,
Per il pagoda e il banzé
Non c'è altro
Tutto batte in Portogallo,
Da Larila a Pistaré,
Il Fado de trinta e um.
Alla porta della Brasileira,
Due ragazzi incontrano due ragazzi,
I quattro si incontrano e poi
Inizia la conversazione.
Le battute si intensificano
Il brusio si fa più forte.
Arriva la bomba, il pop, il bang!
Ora hai perso,
ventiquattro, ventisei,
ventinove e trentuno.
Aïe, oh Larila, oh Lela,
Non c'è niente di simile,
Tutto batte in Portogallo,
Il Fado del trentuno.
Un uomo che vuole guai,
Per qualsiasi motivo,
Litiga con la moglie
E picchia i figli.
La suocera, sulla stessa linea,
Per evitare il digiuno,
Anche lei fa uno spuntino.
Si scaglia contro il biscotto,
Ventiquattro e ventotto,
Ventinove e trentuno.
A tarda notte e ben vestiti
Bevono vino dalla bottiglia
Bevono due bicchieri di vino forte
Quattro in due a parte
Ed è così che brillano,
Per non digiunare,
Bevono due bicchieri di rum,
Vai Carcavelos, vai Porto
E poi tutto va storto
E fa saltare il trentuno.
JC
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