A prefeitura do Rio de Janeiro destruiu cancelas e cabines do pedágio da Linha Amarela após anunciar o rompimento unilateral do contrato de concessão com a administradora da via expressa, a Lamsa. A determinação de liberar a passagem de veículos sem pagamento de pedágios partiu de uma determinação do prefeito Marcelo Crivella.
No site oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro, a justificativa para a retomada da Linha Amarela, uma das mais importantes da capital fluminense, é o prejuízo de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos causado pelo sobrepreço nas obras, cobrança de tarifa acima do necessário nos pedágios e fluxo de veículos subestimado.
Ainda, de acordo com auditoria feita pela Controladoria Geral do Município, desde o início da cobrança de pedágio, em 1998, até o final de 2018, os ganhos da Lamsa com a via foram suficientes para que a concessão houvesse se encerrado em 2015.
Apesar da retirada de cancelas e a destruição das cabines - que tiveram os vidros quebrados, computadores retirados e câmeras danificadas - na noite deste domingo (27), a Justiça concedeu uma liminar que impede a transferência da Linha Amarela para o Município e o fim da cobrança de pedágio na via à Lamsa, na manhã desta segunda-feira (28).
A Prefeitura do Rio de Janeiro informa que irá recorrer da decisão.
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