O procurador Eduardo Benones, que investiga o suposto vazamento da Furna da Onça para Flávio Bolsonaro, avalia realizar uma acareação dele com Paulo Marinho, que disse neste ano que o senador foi avisado com antecedência que Fabrício Queiroz seria alvo da operação.
A conclusão do procurador, a partir do depoimento de hoje de Flávio — que negou o vazamento — é que um dos dois está mentindo e deverá ser responsabilizado por isso.
Paulo Marinho e Flávio Bolsonaro prestaram depoimento como testemunhas e, nesta condição, assinaram o compromisso de falar a verdade. O falso testemunho é crime punível com 2 a 4 anos de prisão pelo Código Penal.
A investigação do Ministério Público Federal sobre o caso ainda não tem suspeitos. É preciso apurar se houve o vazamento e de quem partiu — Marinho diz que foi um delegado da PF que avisou assessores de Flávio. A PF chegou a investigar a suspeita de vazamento no ano passado, mas arquivou o inquérito sem conclusões — a investigação foi reaberta neste ano.
Além de Paulo Marinho e Flávio Bolsonaro, já foram ouvidos na investigação do MPF os advogados Cristiano Fragoso, Victor Alves e Ralph Hage — que saberiam do suposto vazamento — e também Fabrício Queiroz.
O próximo passo de Benones, agora, é ouvir policiais federais que participaram da Furna da Onça, deflagrada em 2017 e que tinha como objeto pagamento de propina a deputados estaduais em contratos do governo estadual do Rio de Janeiro.
A ideia é fazer a acareação entre Flávio e Marinho depois.
Em seu depoimento, em maio, Marinho disse ter entregue provas. São mensagens que comprovam que ele se encontrou em sua casa com Flávio Bolsonaro em 2018. O senador confirma essa reunião, mas nega que tenha falado que teria sido avisado da operação com antecedência, como sustenta Marinho.
Frente a frente e diante do MPF, eles poderão mostrar quem fala a verdade.
--
Cadastre-se para receber nossa newsletter:
[ Ссылка ]
Confira mais notícias em nosso site:
[ Ссылка ]
Acompanhe nossas redes sociais:
[ Ссылка ]
[ Ссылка ]
[ Ссылка ]
Ещё видео!