Para entender a poesia concreta, não basta ler, tem que ver. É que nela, a poesia e a forma andam juntos. É isso que destaca o poeta e professor de literatura Frederico Barbosa.
À frente da direção da Casa das Rosas, centro cultural de São Paulo voltado para poesia, Frederico Barbosa respira literatura. Rodeado por livros, ele recebeu o SaraivaConteúdo para uma conversa sobre Augusto de Campos, poeta, crítico e ensaísta nascido em 1931 e que ele considera um mestre da Poesia Concreta e também o seu poeta favorito.
A Poesia Concreta rompe com a poesia tradicional e busca realizar um poema-objeto, que valoriza o conteúdo e a forma visual como produtores de sentidos. Assim, o leitor precisa ficar atento não apenas ao aspecto verbal de um poema, mas também a elementos sonoros (ritmo, jogos sonoros de palavras) e visuais (cores, linhas, fontes, superfície da folha).
Para o leitor iniciante, Fred escolheu duas obras do poeta que explicam bem essas características: 'Caixa Preta' (1974), conjunto de poemas visuais e poemas-objeto manipuláveis, e o poema 'TVGRAMA 1- Tombeau de Mallarmé', escrito em 1988.
Leia mais em [ Ссылка ]
Ещё видео!