Direcionada - pela primeira vez - a mais de um bilhão de fiéis no mundo todo, a mensagem é um forte apelo para que a comunidade católica denuncie "tudo o que possa comprometer a integridade das pessoas". No documento, o papa Francisco assume que a igreja não agiu a tempo de reconhecer a gravidade dos danos causados a tantas vidas.
A carta de Francisco é uma resposta ao relatório divulgado, na semana passada, nos Estados Unidos, que acusa 301 sacerdotes de abusos sexuais, contra cerca de mil pessoas, por sete décadas. Para o papa, apesar de os casos pertencerem ao passado, as feridas nunca prescrevem e obrigam a igreja a condenar veementemente essas atrocidades. A Igreja Católica também enfrenta escândalos de abusos sexuais em outros países, como Austrália, Argentina, Chile e Irlanda.
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