Os metais se combinam formando uma estrutura cristalina e ordenada, normalmente do tipo CCC, CFC ou HC. É possível que os átomos metálicos se arranjem ordenadamente, sem falhas em pequenas regiões.
Porém é praticamente impossível, devido à entropia, que todos os átomos de um metal se arranjem em uma estrutura cristalina perfeita, ainda mais quando se considera as temperaturas e tempos (“timing”) utilizados normalmente na fabricação dos metais. Mesmo em condições de fabricação muito especiais, as estruturas formadas não são perfeitas.
As imperfeições presentes na estrutura dos metais podem ser classificadas de acordo com o grau de abrangência desta imperfeição, em relação ao volume do cristal ou estrutura do metal. Assim, podem ser consideradas imperfeições em quatro níveis diferentes:
1. defeitos pontuais;
2. defeitos lineares;
3. defeitos planares ou superficiais;
4. defeitos volumétricos.
Cada grupo de defeitos possui uma influência definida sobre as características dos metais, desviando o comportamento mecânico e físico de um metal real daquelas propriedades que seriam apresentadas pela estrutura ideal. Consequentemente existem inúmeras implicações práticas da presença dos defeitos dentro dos materiais metálicos, sendo que muitas são, inclusive, desejáveis...
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