Muita gente acha que quem fala português consegue entender o espanhol, mas quem fala espanhol tem muito mais dificuldade para entender o português. Será mesmo? E será que isso só acontece com o português e o espanhol, ou acontece com outros pares de línguas também? Nesse vídeo, eu te conto!
Momentos importantes do vídeo:
00:19 Quem fala português realmente tem mais facilidade para entender espanhol do que o contrário?
00:57 Será mesmo que é "culpa" do número de fonemas?
03:37 O papel do contato prévio
04:21 Características acústicas do português que atrapalham a compreensão de quem fala espanhol
05:41 A semelhança é sempre relativa
07:23 Qual o nome desse fenômeno?
Títulos alternativos:
Fonemas e Cognatos: O Segredo da (Inter) Compreensão entre Línguas
O Fascinante Fenômeno da Inteligibilidade Assimétrica
Inteligibilidade Assimétrica: O Caso do Português e do Espanhol Explorados
Algumas questões abordadas nesse vídeo:
1) Falantes de português realmente entendem melhor quem fala espanhol do que o contrário?
2) Qual é o real papel do número de fonemas na dificuldade que falantes de espanhol têm pra entender português?
3) Qual a influência do ritmo da língua na inteligibilidade?
4) Cognatos são igualmente parecidos, independentemente de quem observa?
5) Que outras línguas também são parecidas, mas não necessariamente mutualmente inteligíveis no mesmo nível?
ERRATA: Aos 06:29, nosso pobre editor foi ludibriado pelo Google Tradutor. A tradução correta para ambas as palavras seria "trabalho", e não "plantar". Pedimos desculpas!
REFERÊNCIAS:
GOOSKENS, C.; VAN BEZOOIJEN, R.; VAN HEUVEN, V. Mutual intelligibility of Dutch-German cognates by children: The devil is in the detail. Linguistics, v. 53, n. 2, p. 255-283, 2015.
GOOSKENS, C.; VAN HEUVEN, V. J.; GOLUBOVIĆ, J.; SCHÜPPERT, A.; SWARTE, F.; VOIGT, S. Mutual intelligibility between closely related languages in Europe. International Journal of Multilingualism, v. 15, n. 2, p. 169-193, 2018.
JENSEN, J. B. On the Mutual Intelligibility of Spanish and Portuguese. Hispania, v. 72, n. 4, p. 848-852, 1989.
VOIGT, S.; SCHÜPPERT, A. Articulation rate and syllable reduction in Spanish and Portuguese. In: GOOSKENS, C.; VAN BEZOOIJEN, R. (Eds.), Phonetics in Europe: Perception and production (pp. 317–332). Frankfurt am Main: Peter Lang, 2013.
Edição: @enxugandogelo_
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