Os primeiros Cristãos são chamados atualmente de Gnóstico, ou o povo
que sabe.
Os Gnósticos eram místicos, quero dizer, eram pessoas que sentiam que
poderiam ter algum tipo de acesso direto a Deus.
A palavra Gnóstico vem do Grego "GNOSIS", que significa conhecimento,
mas esse tipo de conhecimento não é o do dia-a-dia, não é aprender
com os livros, é algo que está dentro da pessoa, é intuição, é a
habilidade de conhecer algo sobre si mesmo, de saber que você tem
um pedacinho do divino dentro de si, e de reconhecer que o Deus que
você professa ser, que o Deus que está do lado de fora, é o mesmo
pedacinho do Divino que você tem dentro de si.
Muitos dos Gnósticos eram Cristãos. Gnósticos são as pessoas que
escreveram a maior parte dos textos conhecidos como os Manuscrito
de Nag Hammadi. Suas histórias sobre o Cristo são muito mais abstratas
e filosoficas do que as do novo testamento. Um dos Evangelhos favoritos
era o de Tomé. "Digo-te mais, o reino está dentro e fora de vós. Quando
vós conhecerdes, vereis que sois filhos do Pai Eterno".
Quando estavamos na faculdade, vimos alguns desses outros evangelhos
pela primeira vez, como o Evangelho de Tomé. Nos disseram que eram
Evangelhos Gnósticos, que eram hereges, estranhos e bizarros,
disseram-nos que Gnósticos significava, pessoas que estavam basicamente
erradas e isso foi nos anos 40 e 50, nesse país que se fala sobre
comunistas, era uma maneira de descarta-los, então Gnósticos significava
isso, eles não se auto-denominavam assim, se auto-denominavam CRISTÃOS!
Os primeiros Padres da igreja lutaram contra os Gnósticos, um dos
obstáculos que os Gnósticos representavam para as pessoas da Igreja
ortodoxa emergente, era o fato de que eles não precisavam ter o conselho
e nem o controle e nem a inspiração interior que vinham dos Padres e bispos,
eles tinham essa inspiração dentro de si, e isso incomodava os lideres
da Igreja!
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