A folia de rua, de salão e dos clubes sempre foi um atrativo para o brasileiro, mas, com o passar dos anos, o Carnaval tem se tornado referência apenas nas cidades que têm o período como parte do seu calendário turístico. E essas cidades faturam alto nesta época do ano. Exemplo desse fator no Estado são as cidades de Vigia e Óbidos, além da vila balneária de Alter do Chão, em Santarém. Mesmo sendo considerada umas das festas mais populares no país, nem todo brasileiro aproveita o feriado de Carnaval para curtir a folia. Dados do Instituto CENSUS, a cada dez pessoas, seis não gostam dos festejos. E, desse mesmo grupo, 60% preferem diferentes alternativas, como o turismo natureza e o religioso. Em Itaituba, três Rventos Carismática Católica, o Desperta, organizado pela Igreja de Deus no Brasil, e o Resgate, da |Igreja do Evangelho Quadrangular. Em relação à oferta turística natural, as opções são diversas, incluindo o Parque Nacional da Amazônia, as cachoeiras e a pesca artesanal. O que falta ainda, de acordo com o diretor de Turismo da Prefeitura, é melhorar a infraestrutura e qualificar os agentes que atuam no setor.
De acordo com números da Empresa Brasileira de Turismo, o turismo natureza é o que mais cresce no país, alcançando percentuais entre 15% e 25% ao ano. O mesmo estudo aponta que 10% dos turistas buscam por este tipo de atração. Itaituba é rica em oferta de turismo natureza, e a esse item de mercado se somam as tradições culturais, com destaque para os festivais.
Rodrigo Mota destaca, ainda, que as festas populares, como o Carnaval, podem ser utilizadas como parte da oferta turística e gerar divisas para o município, em vez de gastos. Hoje, muitas cidades e capitais brasileiras vêem no Carnaval uma oportunidade de geração de emprego e renda, enquanto a maioria, como Itaituba, ainda não consegue ver o período como uma oportunidade de investimento com retorno. Além disso, as famílias que buscam alternativas para aproveitarem o feriadão precisam de opções diferenciadas, o que deixa um alerta para os setores interessados, inclusive a própria gestão pública.
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