Foi enterrado, hoje, no Recife, o corpo da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos. A estudante foi morta a tiros na Nicarágua no dia 23 de julho, quando seguia para a universidade. A polícia prendeu o ex-militar Pierson Gutiérrez Solis, suspeito pelo crime.
O enterro foi no cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana da capital. Raynéia foi sepultada vestida com o jaleco do hospital da Polícia Nacional de Manágua, onde trabalhava, e com uma cópia do diploma da Universidade Americana, onde estudava desde 2013, e ira se formar no ano que vem. Cerca de cem pessoas, entre familiares e amigos, estavam presentes.
Hoje, o jornal nicaraguense La Prensa publicou o teor do depoimento dado a portas fechadas pelo acusado na última quarta-feira (1º). Segundo a reportagem, ele admitiu ter matado Raynéia. A promotoria da Nicarágua apresentou uma acusação que culpa a jovem de ter provocado a própria morte, por dirigir de forma "descontrolada e em atitude suspeita".
Em nota, o Itamaraty não esclareceu se participou do depoimento do ex-militar na quarta-feira. Mas, afirmou que considera absolutamente inaceitável qualquer desenlace que não seja o da identificação e da punição dos responsáveis pelo crime.
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