O julgamento do professor de biologia Luiz Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner, entra no segundo dia na quarta-feira (5). A mulher foi encontrada morta em 2018, na cidade de Guarapuava (PR), após cair do 4º andar do apartamento onde morava com Manvailer.
O primeiro dia, na terça (4), foi marcado pela característica do júri: mesmo sendo um crime contra uma mulher, o corpo de jurados é formado por 7 pessoas, todos homens. O sorteio foi composto por 30 participantes e quatro mulheres foram dispensadas – uma delas, por curtir uma página chamada “Todos Por Tatiane” nas redes sociais.
A primeira etapa do julgamento durou cerca de 12 horas. 17 testemunhas que serão ouvidas. O delegado responsável pela conclusão do inquérito prestou depoimento e deu detalhes do que foi incluído no processo.
Imagens de Tatiane morta no apartamento foram mostradas ao delegado, que foi questionado sobre o que elas representavam. O depoente afirmou que revelavam “fortes indícios de homicídio”, contrariando a defesa do réu, que sustenta o suicídio da mulher.
Uma outra testemunha também foi ouvida: uma vizinha que morava no apartamento em frente ao do casal. De acordo com a mulher, na noite em que Tatiane morreu, ouviu gritos e pedidos de socorro, além de barulhos. Acrescentou que viu Spitzner debruçada no parapeito da sacada do prédio e que ela estava chorando. A testemunha afirmou que ouviu o som de Tatiane caindo.
A expectativa é que mais testemunhas sejam ouvidas na segunda etapa do julgamento, que deve se estender até sexta-feira (7).
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