Portugal está a apostar na construção de mega centrais fotovoltaicas, para cumprir as metas da neutralidade carbónica e atingir um consumo de 85% de energia renovável, dentro de seis anos. Franceses, espanhóis, dinamarqueses e sul-coreanos têm investido milhões de euros na produção de energia solar em território português.
Os promotores do setor das renováveis garantem que o dióxido de carbono evitado supera o que se perde com a desflorestação. Já os investigadores do ambiente e das alterações climáticas falam em danos ambientais irrecuperáveis e fizeram as contas: até 2030, o território que é preciso ocupar com painéis solares será equivalente a duas vezes o tamanho da cidade de Lisboa. Nos últimos cinco anos, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, mais de 22 mil árvores protegidas foram abatidas para a instalação de centrais solares. Para Júlia Seixas, especialista em ambiente e alterações climáticas, é um erro avançar com os projetos sem envolver as comunidades locais desde o princípio.
Floresta de Vidro é uma reportagem da jornalista Sandra Vindeirinho, com imagem e drone de Rui Machado Rodrigues, edição de Vanessa Brízido e grafismo de Luís M. Bernardo, para ver no Linha da Frente, na quinta-feira às 21h00, na RTP1.
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