Era uma vez uma menina chamada Isabel. Nascida em terras espanholas, foi prometida em casamento ao Rei português D.Dinis, com apenas 11 anos.
D.Isabel mostrou desde cedo o seu carinho e proteção pelos mais pobres, mandando edificar várias instituições de caridade e hospitais em Coimbra. Além disso, reza a lenda, D. Isabel tinha o hábito de sair de manhã do castelo, às escondidas, para levar pão e alimentos aos mais pobres e desfavorecidos.
Até que, um dia, o seu marido, o Rei, descobriu e decidiu segui-la para ver se era mesmo verdade o que os boatos diziam.
Ao cruzar-se com a rainha e vendo que ela escondia algo no seu regaço, perguntou-lhe onde é que ela estava a ir tão cedo. Ao que D.Isabel respondeu:
- Vou ao convento, meu esposo.
Não satisfeito com a resposta, D.Dinis insistiu:
- O que levas aí?
D.Isabel respondeu:
- São rosas, meu senhor!
D.Dinis, ainda desconfiado, e certo de que seria pão e esmolas, disse:
- Rosas? Em Janeiro? Ousas mentir-me?
A Rainha Isabel viu-se, então, obrigada a mostrar o que tinha no seu manto e é nesse mesmo momento que caem no chão rosas de inverno.
O Rei surpreendido pediu desculpa à Rainha e deixou-a seguir o seu caminho.
Daí em diante, o povo começou a chamá-la de Rainha Santa Isabel, por ter feito o milagre da transformação do pão em rosas.
Foi beatificada em 1516 e canonizada em 1625.
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