A trajetória de uma pessoa trans é marcada por lutas para alcançar igualdade de direitos e inclusão dentro da sociedade. Neste sentido, a pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Bianca Lopes Rosa, desenvolveu um estudo sobre as dificuldades da população trans no acesso ao sistema público de saúde. O projeto “Cuidados em saúde no processo transexualizador” foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP).

Segundo Bianca, o estudo aponta que a população trans enfrenta barreiras no serviço público de saúde, fomentadas pelo preconceito e pela discriminação, até conseguir acesso ao serviço especializado no processo de afirmação de gênero do Sistema Único de Saúde (SUS). Preconceito, falta de informação, falhas no processo de regulação para os serviços especializados (TX), e desarticulação com a Rede de Atenção Básica à saúde e Rede de Atenção Psicossocial estão entre as dificuldades encontradas. Confira os resultados da pesquisa no Repórter Adufg de hoje.

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