Este documentário, sequência de "A Babilônia Vai Cair - A Batalha de Brasília em 29 de Novembro" (curta-metragem com mais de 80.000 views: [ Ссылка ]) foi filmado por Eduardo Carli de Moraes e Renato Costa, em frente ao Congresso Nacional e nos arredores da Esplanada dos Ministérios, no dia da votação em 2º turno, no Senado Federal, da PEC 55 (a #pecdofimdomundo ou #pecdamorte). Conta com depoimentos e entrevistas com Sérgio Custódio (educador popular, ativista do Movimentos dos Sem Universidade, economista formado pela Unicamp), Annie Marques (estudante universitária da UFG, ativista do Levante Popular da Juventude) e do próprio Renato Costa (Mídia Ninja Goiás, e também militante do Levante Popular da Juventude - SP).
Entremeadas às falas, cenas dos conflitos entre os manifestantes e as tropas de repressão, com trilha sonora de Legião Urbana, The Clash, Rage Against The Machine, Zé Keti, Paralamas do Sucesso, Jeff Buckley cantando MC5, Titãs fase 'Cabeça Dinossauro', além de coro de estudantes da Ocupa Tudo UFMG. A montagem e direção geral é de Eduardo Carli de Moraes em uma produção independente d' A Casa de Vidro - Livraria e Produtora Cultural.
Aprovada por 53 votos a favor e 16 contrários, a PEC estabelece um teto para os gastos públicos e tem por efeito concreto 2 décadas de brutais cortes nos recursos para a saúde, a educação e a previdência social. A aprovação da PEC 55 se deu apesar da opinião da maioria dos brasileiros ser contrária à medida: pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira (13/12), pela Folha de S.Paulo, apontou que 60% dos entrevistados são contra a proposta, contra 24% a favor da medida, 4% indiferentes. 12% não souberam responder. Em protesto, mobilizações acontecem em todo o país. [[ Ссылка ]]
Com 3 documentários realizados sobre "as batalhas da PEC" na capital federal - "Levantem-se!", "A Babilônia Vai Cair" ([ Ссылка ]), "Ponte Para O Abismo" - esperamos contribuir para o registro histórico das lutas sociais no país, informando a população sobre eventos e mobilizações, antagonismos e conflitos, desesperos e esperanças, distopias e utopias, que fervem hoje no caldeirão do país após a consumação do golpe de Estado que derrubou o governo Dilma. Nosso foco será sempre o retrato da diversidade do real, da pluralidade dos ativismos contestatórios, sejam eles reformistas ou revolucionários, pacifistas ou guerrilheiros, de ação direta ou de resistência passiva, num esforço jornalístico-cinematográfico de abrir janelas, amplas e urgentes, para tudo aquilo que a mídia empresarial, no "País dos 30 Berlusconis" (como diz relatório do Repórteres Sem Fronteira), têm se esforçado, de modo quase criminoso, a omitir e silenciar.
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