Clarice Lispector , foi e continua sendo um dos grandes nomes da literatura brasileira.
De escrita profunda e reflexiva, Clarice penetra no íntimo do leitor. Clarice escreveu contos, crônicas e novelas.
O conto a felicidade clandestina retrata uma passagem da vida de Clarice Lispector na adolescência.
"Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante".
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FELICIDADE CLANDESTINA - Conto de Clarice Lispector
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