ROTA DOS AVIEIROS - Supõe-se que no início do século XX (não há certeza sobre esta data), nos meses de inverno, o mar revolto da praia de Vieira de Leiria, que impossibilitava a saída dos pescadores para o mar, levou-os a deslocar-se para o rio Tejo, para as campanhas de pesca de inverno, regressando no verão à sua terra natal. Muitos destes pescadores dormiam, trabalhavam e viviam nos barcos, com a família. Alguns deles foram ficando pelas margens do Tejo, formando pequenas povoações piscatórias ao longo do rio. Estes pescadores eram chamados de AVIEIROS. O escritor Alves Redol chamou-lhes “nómadas do rio”. Sob a denominação de Rota dos Avieiros, eu fiz um pequeno passeio de barco, a partir de Valada, freguesia do Cartaxo, Santarém. Foi possível apreciar os salgueiros ao longo das margens, alguns cavalos, os mouchões (pequenas ilhotas) e aves, como por exemplo a garça real. Há um mouchão que é mesmo designado de ilha das garças (2:31) pois são centenas as garças que ali habitam. Um passeio no paraíso!
ROUTE OF AVIEIROS - It is assumed that in the early twentieth century (there is no certainty on this date), in the winter months, the raging sea of Vieira de Leiria beach, which prevented the departure of fishermen to the sea, led them to move to Tagus river, for winter fishing seasons, returning in summer to their homeland. Many of these fishermen slept, worked and lived on the boats, with the family. Some of them have been staying along the banks of Tagus, forming small fishing villages along the river. These fishermen were called AVIEIROS. The writer Alves Redol called them "nomads of the river." Under the designation of "Route of Avieiros" I made a little boat ride as from Valada, a Cartaxo parish, Santarém. It has been possible to appreciate the willows along the banks, some horses, the “mouchões” (small islands) and birds such as herons. There is a “mouchão” which is even referred as the island of herons (2:31) because there are hundreds of herons living there. A ride in paradise!
Ещё видео!