A história dos jardins do Palácio de Versalhes está relacionada com a ambição do rei Luís XIV, o rei Sol, que acreditava que os jardins eram a expressão de poder e beleza da França:
O rei contratou o jardineiro André Le Nôtre para desenhar os jardins, que começaram a ser construídos em 1662 e só foram finalizados durante o reinado de Luís XVI
O rei considerava os jardins tão importantes quanto o palácio
Os jardins são um exemplo da arte da simetria francesa
O Grand Canal, com 1,7 km de comprimento, foi construído para refletir o sol poente
As plantas eram mantidas em vasos para serem trocadas com frequência e manter formas diferentes e sempre frescas
Os jardins mantiveram-se praticamente inalterados desde o tempo de Luís XIV
Luís XV contribuiu para os jardins com a construção do Bassin de Neptune, entre 1738 e 1741
Com o declínio do reinado de Luís XVI, a administração dos jardins foi delegada à rainha Maria Antonieta, que preferia uma paisagem mais selvagem
Após a Revolução, o palácio e seus jardins foram apropriados pela República para serem conservados para o público
Hoje, os jardins do Palácio de Versalhes são um Patrimônio Cultural da Unesco e um dos lugares mais visitados da França.🇫🇷
Petit Trianon, um refúgio para Maria Antonieta
O palácio do Petit Trianon foi originalmente erguido a pedido de Madame de Pompadour, a favorita do rei Luís XIV, que desejava possuir um ambiente charmoso, capaz de’ “divertir o rei”. Ele foi inaugurado em 1769. Mas o verdadeiro boom da construção aconteceu durante a segunda metade do século XVIII, quando Luís XVI o deu à sua esposa Maria Antonieta.
A jovem rainha reforma o lugar, principalmente mandando plantar um jardim ao estilo inglês, em vez das antigas estufas. Ela muitas vezes se refugia no Petit Trianon para escapar da pompa e da etiqueta, por vezes pesada, do Tribunal de Versalhes. Ela se cercava de pessoas próximas e organizava noites mais íntimas, sempre sem levar em conta as prerrogativas de seu tempo e do seu posto.
A visita ao Petit Trianon oferece um mergulho emocionante no cotidiano de Maria Antonieta, uma rainha profundamente humana. Muitas vezes acusada de leviandade, ela foi vítima de um destino trágico durante a Revolução Francesa.
Você poderá admirar, durante sua visita à Versalhes, o estilo elegante, requintado e eclético do Petit Trianon. Inteiramente restaurado em 2008, o domínio foi completamente reconciliado com sua história da época de Maria Antonieta.
O Grand Trianon, a busca da perfeição
Luís XIV deseja construir, em 1687 um “pequeno palácio de mármore rosa e pórfiro com jardins maravilhosos”, segundo os termos do arquiteto Jules Hardouin-Mansart.
Esta construção de mármore rosa conseguiu a façanha de combinar uma certa majestade, oferecendo uma fisionomia intimista. O Grande Trianon é rodeado por jardins com flores e bosques, intermináveis, que ajudam a criar uma atmosfera relaxante. Durante uma visita ao Grand Trianon, você será enfeitiçado pelo charme dos jardins franceses, com formas geométricas perfeitas. A busca pela perfeição é aqui elevada à categoria de busca de iniciação, e o Rei Sol supervisiona o trabalho pessoalmente.
O Grand Trianon é um refúgio para Luís XIV, que pode escapar das atividades constantes da corte, acompanhado por poucas pessoas. Ser convidado para este lugar é um privilégio experimentado por poucos cortesãos. Ao longo dos séculos, grandes personalidades ficaram hospedadas ali, como Napoleão.
Duas visões diferentes de Versalhes
Se você for ao Castelo de Versalhes, não deixe de visitar o Petit e o Grand Trianon. Esses dois palácios incarnam duas visões e dois sonhos diferentes dos soberanos franceses: ao requintado e íntimo charme do Petit Trianon responde uma representação da perfeição, desejada por Luís XIV, o monarca absoluto. Se não tiver tempo suficiente para visitar os interiores, reserve um tempo para passear nos jardins: eles representam estojos dignos dessas duas joias.
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