Parte 2 da entrevista que Bruno Torturra conduziu com Luciana Genro.
Após a desistência de Randolfe Rodrigues como o cabeça da chapa do PSOL, no dia 22 de junho o partido oficializou o nome de Luciana Genro como sua candidata à presidência da república para as próximas eleições.
Um desfecho que marcou uma rara unidade no partido em um conturbado período pré-eleitoral, em que disputas e diferenças internas do partido foram travadas em público.
Luciana Genro começou sua tragetória política pelo Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul nos anos 1990. Foi deputada estadual e federal pelo. Filha de Tarso Genro, petista de longo currículo e atual governador do RS pelo Partido dos Trabalhadores, Luciana foi expulsa do PT em 2003, quando recusou-se a votar pela reforma da previdência proposta pelo governo federal no primeiro ano de Lula no planalto.
Tornou-se uma das principais articuladoras e vozes de oposição à esquerda do PT.
Como candidata, Luciana diz defender as reformas e as plataformas que, para ela, estavam contidas no grande levante de junho de 2013. E ergue bandeiras que raramente são carregadas por candidatos ao executivo: desmilitarização da polícia, legalização da maconha e do aborto, regulação da mídia e uma reforma tributária que pese mais nos cofres do mais ricos do país.
Luciana visitou os estúdios do Fluxo no dia 24 de junho para 1:20 de entrevista. Gravada e publicada sem cortes.
Na conversa Luciana discute sua plataforma, o legado de junho para o cenário político nacional, financiamento de campanha, suas críticas ao PT e ao que chama de "esquerda capitulada", horizontalismo e novas lideranças, capitalismo e meio ambiente.
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