A prefeitura de Florianópolis divulgou nesta segunda-feira (12) os resultados de uma auditoria que apurou durante quatro meses as condições dos serviços prestados pela Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), empresa responsável pela distribuição e tratamento de água na Capital.
Segundo o levantamento, as metas previstas no contrato firmado com a Casan em 2012 são descumpridas: a cobertura da rede de esgoto está abaixo do previsto para 2022. Apenas um terço dos investimentos teve destinação detalhada, e o sistema perde mais água do que o acordado.
A auditoria foi realizada durante 120 dias pela SMMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis) em parceria com a Aresc (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina) – entre julho e novembro deste ano.
Os resultados apontam que a Casan descumpre o “Contrato de Programa”, que define metas e obrigações ao serviço até 2032.
A prefeitura de Florianópolis encaminhou uma notificação na qual exige que a Casan apresente um novo plano de negócios no prazo de 21 dias. Nele, a empresa deve detalhar como será realizada a ampliação do saneamento básico em Florianópolis para 100% da população no prazo de cinco anos.
A atual cobertura da rede de esgoto em Florianópolis é de 58,11%. A meta prevista no Contrato do Programa estipulava que, em 2022, 77% dos imóveis em Florianópolis deveriam ser atendidos.
A Casan comprovou a destinação de 34,3% dos investimentos previstos no período de 2013 a 2020. Em números, a empresa explicou onde foram empregados R$ 340 milhões. No entanto, o valor total previsto para o período é de cerca de R$ 1 bilhão.
Os estudos tornaram-se necessários após as deficiências do saneamento básico em Florianópolis serem um dos principais temas abordados pela população durante as audiências do Novo Plano Diretor, disse o prefeito Topázio Neto (Republicanos).
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