Durante o programa, o jornalista Américo Antunes, autor do livro “Nós Amamos a Revolução”, conta momentos marcantes do movimento estudantil na década de 70, período em que a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi colocada na clandestinidade e qualquer reunião era considerada ilegal. “Nós tentamos fazer o III ENE - Encontro Nacional dos Estudantes, em Belo Horizonte, em 1977, para reorganizar a UNE, que havia sido fechada durante a Ditadura. O Encontro havia sido marcado na Faculdade de Medicina, da UFMG. Mas, antes do Encontro, a Faculdade amanheceu cercada por policiais e mais de 300 estudantes foram presos e levados para o DOPS”, conta o jornalista. Outro momento importante foi lembrado pela estudante e presidente da União Estadual dos Estudantes em Minas, Luana Ramalho. “ O 28º Congresso da UNE, realizado em 1966, em Belo Horizonte, foi todo clandestino, na cripta da igreja Padre Eustáquio. Centenas de estudantes entravam durante a missa para evitar que a polícia percebesse o movimento. E só entrava no local da cripta da igreja quem falasse a senha na entrada”, conta.
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