Visita ilustre na Baía de Todos os Santos. Flagrante do mestre Junior, da Praticagem da Bahia, em 4 de setembro. Segundo o oceanógrafo Lauro Barcellos, trata-se de uma baleia-jubarte.
De acordo com cientistas, baleias têm enorme potencial para capturar carbono da atmosfera. Um grande animal sequestra, por ano, 33 toneladas de dióxido de carbono, um dos gases do efeito estufa. Enquanto isso, uma árvore absorve, em média, até 22 quilos. Quando morrem, as baleias afundam no oceano, retirando esse carbono da atmosfera por séculos.
Além disso, os excrementos das baleias são ricos em nutrientes que ajudam no crescimento do fitoplâncton que consomem. Assim como as florestas, o fitoplâncton faz fotossíntese, contribuindo na captura de carbono da atmosfera.
"Compreender o papel das baleias no ciclo do carbono é um campo dinâmico e emergente que pode beneficiar tanto as estratégias de conservação marinha quanto as de mudança climática", concluíram os cientistas.
No Brasil, o último censo aéreo do Projeto Baleia Jubarte confirmou uma recuperação quase que total da espécie, estimando uma população de aproximadamente 25.000 animais. Boa notícia, não? Mas que também traz desafios para que continuem saudáveis e protegidas.
Ao evitar acidentes com grandes embarcações e a poluição decorrente, a praticagem tem uma importante contribuição na preservação da fauna marinha.
Confira o estudo sobre as baleias no ciclo de carbono: encurtador.com.br/yNQT1
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