Senador Girão se exalta contra ‘drible’ de Pacheco nos brasileiros ao não instalar CPMI: ‘estão fazendo a gente de palhaço?’
O senador Eduardo Girão se manifestou no plenário do Senado, pouco depois do cancelamento da sessão do Congresso Nacional que deveria ter instalado a CPMI do dia 8 de janeiro. O senador disse: “eu quero manifestar não o sentimento de frustração, nem de repúdio, nem de lamentação, mas, por tudo o que nós vimos hoje nesta data, a esperança reforçada mais ainda de que essa verdade vai aparecer. Essa verdade que querem esconder de você, brasileiro, brasileira, sobre o que aconteceu aqui no Senado, na Câmara dos Deputados, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto vai aparecer”.
Girão lembrou que houve uma reunião de lideranças, que acordaram todos os itens a serem decididos na reunião do Congresso Nacional, e que, em seguida, os senadores da oposição constataram que foram enganados. Ele afirmou: “O Governo teve tempo para a retirada de assinaturas, concedido com esses adiamentos sucessivos aqui da Presidência do Senado, que hoje se presta ao papel de ser um puxadinho também do Governo Federal. Para mim, por várias situações, demonstrou ser um puxadinho do STF, mas hoje o Senado se apequenou de uma forma que eu nunca vi”.
O senador lembrou as sucessivas vezes em que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, assumiu compromissos com os senadores, e descartou as justificativas apresentadas para mais um “adiamento”. Ele disse: “Ninguém é bobo aqui, estão fazendo a gente de palhaço? Nós não somos palhaços, nós estamos aqui para fazer o nosso trabalho. E é fundamental que a população receba a verdade do que está acontecendo”.
O senador mostrou o resultado da quebra de confiança: “a curiosidade do povo brasileiro aumentou, aquela pulga atrás da orelha cresceu e a mobilização vai crescer mais ainda”. Ele fez um apelo aos parlamentares que ainda não assinaram e disse: “É um chamamento, um convite para os Deputados e Senadores que não assinaram ainda. E aqueles, porque eu não acredito sinceramente que vai ter Senador e Deputado que, nesta altura do campeonato, vai ter coragem de entrar para a história como um traidor da nação, retirando a assinatura, porque está muito claro que a manobra que houve aqui hoje foi para dar mais uma semana para o Governo tentar cooptar Parlamentares com cargos ou, como estão falando aí os Parlamentares da Câmara dos Deputados, com emendas, verbas para serem aplicadas nos seus mandatos, em troca de retirada. Eu não acredito que isso vá acontecer. Vai ficar feio porque já está horrível o que aconteceu hoje aqui, porque ninguém esperava que, depois de tudo, fosse ter esse adiamento, essa procrastinação”.
Eduardo Girão afirmou que a manobra utilizada por Pacheco foi um “drible” nos brasileiros, e pediu aos colegas: “eu peço que os colegas Senadores e Senadoras, eu faço mais um apelo a você, brasileiro, todos estamos juntos no mesmo barco. Não deixemos esta Casa, que tem um restinho ainda de credibilidade na sociedade brasileira, se afundar de vez porque hoje nós perdemos a oportunidade de nos aproximar da sociedade e não ficar apartado, como a gente está há tanto tempo”.
Há vários anos, o senado brasileiro permanece de costas para a sociedade, ignorando a vontade popular. Tranquilos em seus longos mandatos, muitos senadores aceitam sem questionamento o exercício do poder monocrático e absoluto pelo presidente do senado, que mantém a Casa legislativa em absoluta subserviência a outros poderes.
Apesar de alguns senadores agirem no limite de seus poderes para frear os atos autoritários de ministros das cortes superiores, a Casa legislativa, como um todo, permanece cega, surda e muda, indiferente aos ataques à democracia, graças ao seu presidente, Rodrigo Pacheco, que engaveta todos os pedidos de impeachment de ministros de cortes superiores que chegam às suas mãos.
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