Em sua segunda visita a Belo Horizonte em menos de uma semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu entrevista exclusiva aos Diários Associados, veiculada no Jornal da Alterosa e sob condução do jornalista Ricardo Carlini.
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Na ocasião, o presidente comentou sobre uma estratégia adotada pela campanha de Lula (PT) no segundo turno, com divulgação de vídeos antigos para tentar insuflar a rejeição ao candidato à reeleição. Em um dos mais polêmicos, Bolsonaro fala sobre comer a carne de um indígena morto.
"Me rotularam de canibal. Não tem cabimento uma questão dessas daí. Até porque canibalismo é crime, até onde eu sei. Isso é um vídeo de 30 anos atrás numa reserva indígena Yanomami, onde o indígena que morria, no caso jovem, no ritual, tinha o corpo cozinhado. Tinha uma equipe nossa, por coincidência, nesse dia lá, e quem fosse lá teria de comer como ritual. O pessoal estava lá discutindo quem queria ir, quem não queria, tem dois ou três que queriam, o resto não quis. Não fomos ninguém. E daí botaram em cima de mim a pecha de canibal. Não tem cabimento", refutou.
Bolsonaro também desmentiu a informação de que tem planos para entregar o comando do Ministério do Trabalho e Previdência ao ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Disse que sua relação com o senador, que tentou sem sucesso ser governador de Alagoas, neste ano, se restringe a visitas protocolares com parlamentares.
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