Um lobo, uma hiena, um ultimo exemplar vivo de uma especie desconhecida ou uma verdadeira besta?

Escondido entre as montanhas francesas, mas com uma fúria fora de controle.

Muitas vidas ceifadas, mas alguns escaparam dos ataques para relatar a presença real de uma fera.

Em tempos antigos uma história aterrorizante sobreviveu a décadas, e ate os dias atuais pessoas tentam explicar sobre o que realmente teria acontecido na França nos anos de 1700.

Entre humanos abatidos e alguns sobreviventes, uma história de terror começou a circular em uma pequena província francesa. Os fatos são sim assustadores, e muitas duvidas, mistérios e respostas vem a tona até os dias de hoje.

Esse é o Worldnário e hoje veremos sobre a Besta de Gévaudan, um caso real que foi registrados pelos jornais locais da época. Fizemos um vídeo atualizado com informações que irão te surpreender, afinal esse animal foi responsável por um verdadeiro massacre. Então já clica logo no like, se inscreva no canal e vamos ao vídeo.

França: 1764 a 1767.
Provincia de Gévaudan, localizada nas montanhas de Margeride.

Margeride é um local cercado por montanhas e florestas situado no centro da França. Nos anos de 1700 o local era cercado por pequenos vilarejos e cidades pouco desenvolvidas. Porém as montanhas serviam de rota para se chegar a locais mais povoados.

Com uma fauna quase intocável, os ataques de lobo eram comuns a viajantes que passavam a noite nas florestas. E muitos desses viajantes acreditavam que essas montanhas guardavam outras criaturas, ainda mais ferozes. Lobos mais desenvolvidos e ate mesmo espécies de hienas ainda desconhecidas.

Situações bizarras que duraram em torno de três anos contribuiu ainda mais para essas lendas. Porém por traz da desgraça que varria a região, poderia estar apenas uma animal selvagem, faminto, que percebeu em algum momento, que os humanos são presas fáceis de se abater.

Ataques a humanos desencadiou uma série de eventos cercados de terror e controversas. Nesses acontecimentos, uma única certeza: a mandíbula desse predador era realmente poderosa, pois sua área de ataque era diretamente na garganta, inclusive algumas vitimas foram encontradas sem essa parte do corpo,  e com seus membros totalmente mastigados.

Os ataques cobriram uma área grande, aproximadamente 80 por 90 quilômetros, mas mesmo com a distancia dos ataques, os relatos eram muito semelhantes, tanto pelos corpos encontrados, quanto por parte dos sobreviventes.

A historia se da inicio em 1764, quando rebanhos de ovelhas começaram a ser massacrados. Muitas ovelhas eram abatidas da mesma forma, um ataque mortal na garganta, e eram parcialmente devoradas. Poucos meses depois dos primeiros ataques a rebanhos, uma jovem foi atacada em uma floresta próxima a região rural quando transitava da fazenda em que morada para a cidade.

A jovem ficou muito ferida, mas sobreviveu evitando as mordidas no pescoço com os braços, que ficaram gravemente mutilados. Segundo a moça a criatura era do tamanho de um bezerro, com pescoço e calda peluda de uma coloração avermelhada, porém seu peitoral era mais claro, orelhas pretas, boca preta e dentes largos e afiados, que movia-se saltando e correndo, e ainda possuía uma lista branca da cabeça a ponta da calda.

Em 30 de junho de 1764 o primeiro ataque mortal acontece. A vitima, uma jovem menina de apenas 14 anos de idade, encontrada nas proximidades da mesma floresta. Os ferimentos eram muito semelhantes aos das ovelhas, inclusive a parte da garganta.

O terror começou, um ataque atras do outro, com quilômetros de distancia, porém exatamente da mesma forma. Uma ferida mortal no pescoço, e órgãos devorados.

Estamos falando dos anos 1700, onde a comunicação era feita por cartas e as viagens eram a cavalo. Com toda a limitação da época para apurar os fatos, consegui-se catalogar 113 mortes e 49 feridos ao final de quase 3 anos. Mas os números podem ser muito superiores a esses.

Os sobreviventes relatavam uma criatura muito semelhante a um lobo, porém a descrição da calda peluda e franjada e o estrago feito nas mordidas, apontavam que o responsável pelos ataques, eram provavelmente uma hiena. A aparência do animal mudava um pouco de vitima para vitima que sobrevivia, porém a boca negra cheia de dentes e um odor insuportável estava presente em todas as historias.

A verdade é que os testemunhos das pessoas que sobreviviam aos ataques, confundiam ainda mais os investigadores da época. Um lobo solitário poderia sim atacar humanos por serem presas fácies, pois um lobo sem sua alcateia, terá que optar por vitimas mais simples de serem caçadas, porém um só lobo não teria o comportamento de abater várias ovelhas em uma só noite por exemplo.

Ele iria abater somente uma e se alimentar dela. Outro fato é que lobos não costumam atacar diretamente na garganta, geralmente eles mordem os membros inferiores primeiros, para enfraquecer a presa, e depois a finalizam.

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