Neste vídeo, o professor Leonardo Muniz aprsenta de forma didática, o passo a passo para confecção do selamento cervical com resinas compostas. Esta estratégia é imprescindível para que não ocorra uma reabsorção cervical radicular.
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Detalhando a técnica, inicialmente realizamos o corte da guta percha, 3 mm além da margem gengival. Para isto medimos a coroa, que neste caso tem 9mm que somado aos 3mm, teremos um cursor definindo 12 mm. O corte pode ser realizado com um calcador endodôntico aquecido. Esta é a melhor técnica quando realizada imediatamente após a obturação do canal radicular ou em se tratando de endodontias recentes. Podemos utilizar ainda para a remoção da guta uma broca de largo numero 2 ou 3. Vejam o cursor delimitando esta medida. Removida a guta percha devemos limpar a câmara pulpar. Interessante utilizar pontas curvas esféricas de ultrassom nesta fase ( a ex das pontas esféricas da CV Dentus). Para uma melhor limpeza da cavidade pulpar devemos utilizar um algodão embebido em álcool com auxilio de uma pinça ou sonda exploradora para esfregar com um algodão. Conforme já discutido a barreira pode ser com Resina composta ou Ionômero de vidro. Nesta sequencia apresentamos a barreira realizada com resina composta, onde inicialmente secamos a cavidade com cones de papel e aplicamos o ácido fosfórico que deve permanecer no máximo 15 segundos em contato com a dentina. A lavagem do ácido deve ser realizada por no mínimo 30 segundos. Seguimos com a remoção do excesso de água e aplicação de adesivo utilizando-se um pincel delgado a exemplo do "cavibrush" longo da FGM. O adesivo deve ser fotopolimerizado e na sequencia vamos aplicar a resina. Orientamos o uso de uma resina branca opaca para a barreira que pode melhorar a sua visualização, caso seja necessário no futuro um reclareamento ou um retratamento endodôntico ou ainda uma instalação de pino de fibra.
Uma dica especial para esta etapa é acoplar cursores em um condensador endodôntico 0,5 mm acima do nível gengiva. No presente caso seriam 9 mm da coroa mais 0,5mm totalizando 9,5mm. Este condensador será utilizado para manter a parede vestibular da câmara pulpar limpa de resina para não dificultar posteriormente a sua remoção. A resina branca é levada com uma espatula delgada, pode ser uma IPC por exemplo e vamos adaptando a mesma com o condensador endodôntico. Vejam nesta imagem a ação do calcador evitando o excesso de material na parede vestibular. Após a aplicação desta primeira camada podemos fazer uma segunda camada que faz como se fosse uma rampa preenchendo totalmente a parede lingual.
Se a opção fosse o ionômero de vidro poderíamos construir a barreira de forma semelhante, protegendo a palatina e deixando a parede vestibular coronária livre de material.
Após a confecção da barreira, algum excesso de adesivo ou de resina que possa estar em contato com a porção coronária da parede vestibular da câmara pulpar deve ser removido com pontas ou brocas esféricas de ultrassom ou de alta rotação para não comprometer o melhor clareamento da região cervical.
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